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Avaliação do efeito de diferentes concentrações de um peptídeo derivado da estaterina (Stn15pSpS) na viabilidade do biofilme microcosmo e na prevenção da desmineralização do esmalte

Processo: 21/03098-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2021
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:Chelsea Maria Vilas Boas Feitosa Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/26070-1 - Modulação da película adquirida do esmalte e do biofilme para o controle da perda mineral dentária: desvendando mecanismos e possibilitando terapias, AP.TEM
Assunto(s):Odontologia social   Cárie dentária   Placa bacteriana   Desmineralização do dente   Ativação metabólica   Peptídeos   Bioquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biofilme microcosmo | Cárie Dentária | Estaterina | Bioquímica

Resumo

A presença da película adquirida do esmalte (PAE) é um dos fatores de proteção contra erosão e cárie dentaria. A alteração do perfil proteico da PAE, por meio da incorporação de determinadas proteínas, pode aumentar a proteção contra-ataques ácidos e alterar a colonização bacteriana inicial do biofilme, modificando sua estrutura. A estaterina é uma importante proteína salivar, que por possuir alta afinidade pela hidroxiapatita, uma vez incorporada na PAE pode proteger contra a erosão intrínseca. No entanto, pouco se sabe sobre seu efeito protetor contra ácidos de origem bacteriana. Assim, o objetivo do presente estudo será avaliar o efeito do peptídeo derivado da estaterina (Stn15pSpS) na viabilidade do biofilme microcosmo e na desmineralização do esmalte, visando, em última instância, à prevenção da cárie dentária. Amostras (4 mm x 4 mm) de esmalte bovino (n=72) serão preparadas e tratadas por 60 s (1 mL por amostra) com as soluções contendo o peptídeo, PBS (controle e negativo), clorexidina 0,12 ou 500ppm NaF (controles positivos), para que haja ligação das proteínas à superfície do esmalte. Para a formação do biofilme microcosmo, será coletada a saliva de 10 indivíduos saudáveis, que não tenham escovado os dentes nas últimas 24 h e que não tenha bebido líquidos ou ingerido alimentos nas últimas 2 h. A saliva será diluída (70% saliva e 30% glicerol), e posteriormente misturada à saliva artificial de McBain (1:50). Placas de 24 poços contendo as amostras de esmalte serão preenchidas com 1 mL de inóculo e incubadas em jarra de anaerobiose a 37°C por 8 h. As demais trocas envolverão a saliva de McBain suplementada com sacarose 0,2%. A cada 24 h, o meio será trocado até se completarem 3 dias de cultivo. A partir do segundo dia, antes da troca do meio, o biofilme será tratado com Stn15pSpS em diferentes concentrações (1,88 X 10-5 M, 3,76 X 10-5 M ou 7,52 X 10-5 M) por 60 s. O controle negativo será tratado com PBS e o positivo com clorexidina 0,12% ou NaF. Será feita a análise da atividade metabólica do biofilme pelo método da resazurina e então as amostras serão analisadas por microradiografia transversal (TMR) para mensurar a desmineralização provocada pelo biofilme nas condições estudadas. Os dados serão checados em relação à normalidade e homogeneidade, para emprego do teste estatístico apropriado (paramétrico ou não, p<0,05).

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