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Papel da ciclina 5 no ciclo celular e de vida de Trypanosoma cruzi e na entrada em quiescência durante metaciclogênese

Processo: 21/01212-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2021
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Simone Guedes Calderano
Beneficiário:Giovanna Nalin Parmegiani
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Protozoologia   Ciclo celular   Danos por fatores ambientais   Ciclogênese   Trypanosoma cruzi   Camundongos knockout   CRISPR-Cas9
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cdk | ciclina | ciclo celular | metaciclogenese | Trypanosoma cruzi | Biologia celular, molecular e bioquímica

Resumo

Trypanosoma cruzi é o agente causador da Doença de Chagas, endêmica da América Latina e um problema de saúde pública brasileira. Essa doença ainda depende de tratamento pelos mesmos fármacos da década de 1970, e a busca por novos fármacos é um desafio devido a resistência e persistência de T. cruzi aos tratamentos. Durante seu complexo ciclo de vida, T. cruzi transita entre o vetor inseto e hospedeiro mamífero, encontrando em seu caminho diferentes condições das quais as suas quatro formas de vida são adaptadas. Dentre estas formas de vida, amastigotas (no hospedeiro mamífero) e epimastigota (no inseto vetor) são capazes de replicar, expandem a população de T. cruzi e se diferenciam para formas infectivas que são incapazes de replicar. O bloqueio da proliferação na transição para formas infectivas é um evento marcante e sabe-se que o estresse nutricional e fatores ambientais deflagram esse bloqueio, mas permanece desconhecido como é regulado. CDKs e ciclinas regulam a proliferação celular e a entrada em quiescência em eucariotos modelos. Em T. cruzi os homólogos de CDKs, as CRKs (Cdc2-related kinase), e as ciclinas atuam no controle do ciclo celular e o controle da replicação é uma fator importante envolvido na persistência deste parasito. Ciclina 5 se destaca dentre as ciclinas por ser capaz de interagir com as duas CRKs caracterizadas (CRK1 e CRK3) e por apresentar sítios de fosforilação que são modulados durante a metaciclogênese em tripomastigotas após contato com matrix extra-celular. Assim, esta proposta tem por objetivo caracterizar o papel da ciclina 5 ao longo do ciclo celular de T. cruzi e também na entrada em quiescência, durante a metaciclogênese. Utilizando genética reversa por CRISPR/Cas9 será possível expressar ciclina 5 conjugada à epítopo tag, além de gerar linhagens Knockout (ou hemi-konckout) a fim de avaliar o papel desta ciclina em T. cruzi.

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