As representações do feminino palmirenho: os usos do passado da rainha Zenóbia

• Processo: 21/02551-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2021
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
• Pesquisador responsável: Pedro Paulo Abreu Funari
• Beneficiário: Catarina de Faria Rodrigues
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 21/10859-5 - Zenóbia e sua recepção, BE.EP.IC
• Assunto(s): História da arte História antiga Obra literária
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arqueologia feminista | História da Arte | Mulheres na Antiguidade | Síria moderna | usos do passado | Zenóbia | Mulheres na Antiguidade

Resumo

Palmira, também conhecida por Tadmor, foi uma antiga cidade da atual Síria, popular pelas muitas confluências culturais e por suas rotas comerciais; por estas, acabou também sendo integrada ao Império Romano. Visto que nos dias atuais é problemática a aceitação de termos como aculturação de maneira acrítica, tem-se identificado a resistência e significância dos povos nativos por si só. Exemplo disso foi a rainha Zenóbia, que governou Palmira entre os anos de 268 d.C. e 272 d.C., por meio de rebeliões e conquistas frente a Roma. O presente projeto tem por objetivo analisar as representações do feminino em Palmira, dando destaque à importância da rainha Zenóbia para discursos machistas e racistas, além de para os usos do passado feitos pelo regime da Síria de épocas mais recentes. Esta investigação utiliza fontes da História da Arte, como estátuas (estátuas modernas e bustos funerários de Palmira), ainda que não se limite a elas, com a possibilidade de análise e contextualização de outras representações da rainha, tais como aquelas apresentadas em moedas antigas, cédulas modernas e até produções literárias, como a Historia Augusta.