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O caso Louis Wolfson: é possível traduzir uma língua-esquizo?

Processo: 20/08504-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras
Pesquisador responsável:Álvaro Silveira Faleiros
Beneficiário:Ciro Martins Lubliner
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/01853-6 - O caso Louis Wolfson: é possível traduzir uma língua-esquizo?, BE.EP.PD
Assunto(s):Tradução   Língua inglesa   Escrita   Esquizofrenia   Loucura   Escritores   Norte-americanos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escrita | esquizofrenia | Loucura | Louis Wolfson | Tradução | Tradução

Resumo

O presente projeto trata da tradução do primeiro livro do escritor estadunidense Louis Wolfson (1931-): Le Schizo et les langues. Por meio da investigação da vida e da obra de Wolfson buscaremos constituir uma pesquisa que aborda a tradução como ato de criação, destacando a experiência que envolverá o processo tradutório, acompanhado pelos mais diversos temas que a escrita do autor provoca. Diagnosticado desde a juventude com Esquizofrenia, Wolfson passou a se dedicar - nos períodos de internação em hospitais psiquiátricos -, ao estudo de línguas, tarefa iniciada devido à extrema repulsa que sentia diante de sua língua materna, o inglês. Decidido a registrar os acontecimentos de sua vida e os gestos exercidos para escapar da língua inglesa foi que o autor iniciou a escrita dessa primeira obra. Esses movimentos de fuga da língua materna acabaram por erigir um certo procedimento que fazia com que Wolfson esquecesse da sonoridade das palavras no inglês. A descrição desse procedimento é o que ocupa boa parte de sua escrita testemunhal. Ao mesmo tempo em que concentrando nossos esforços na tradução de Le Schizo et les langues, procuraremos construir uma crítica para a obra, mediada por acompanhamentos e aparatos teóricos que auxiliem na condução do processo tradutório. Dessa forma, serão contemplados os vetores pertencentes à tríade própria à tradução imersa na ideia de criação: a teoria, a prática e a crítica. Vislumbraremos então, acima de tudo, ao traduzir, averiguar quais são os delírios que a língua-esquizo de Wolfson instiga, ou qual é a língua-esquizo que a desrazão do autodenominado "estudante de línguas esquizofrênico" inventa. (AU)

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