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Estudo da participação da neurotransmissão do fator de liberação de corticotrofina (CRF) no córtex insular no controle das respostas cardiovasculares e ansiogênica ao estresse em ratos

Processo: 20/15352-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2021
Data de Término da vigência: 01 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Carlos Cesar Crestani
Beneficiário:Lilian Liz Reis Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/13705-4 - Avaliação do papel dos mecanismos neuronais do córtex insular anterior na modulação do detalhamento da memória, BE.EP.DR
Assunto(s):Neurofarmacologia   Transmissão sináptica   Hormônio adrenocorticotrópico   Receptores de hormônio liberador da corticotropina   Córtex cerebral   Ansiedade   Estresse   Estresse por restrição   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alterações cardiovasculares | ansiedade | Córtex Insular | estresse | fator liberador de corticotrofina | Neurofarmacologia

Resumo

O estresse é apontado como um fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, mas os mecanismos neurobiológicos relacionados não são completamente compreendidos. Nesse sentido, o córtex insular (do inglês, IC) é implicado na integração e processamento de informações límbicas em humanos e animais, e foi reportado o seu envolvimento em respostas fisiológicas e comportamentais durante situações aversivas. Entretanto, os mecanismos neuroquímicos locais envolvidos no controle das respostas ao estresse pelo IC foram pouco explorados. A neurotransmissão do fator de liberação de corticotrofina (do inglês, CRF) foi reportado ser um mecanismo importante no sistema nervoso central envolvido na etiologia das alterações comportamentais e fisiológicas observadas durante a exposição a situações aversivas. No entanto, os sítios encefálicos específicos onde a neurotransmissão CRF age para controlar as respostas ao estresse ainda são pouco compreendidos. Terminais contendo CRF, bem como o receptor CRF1, foram identificados no IC, porém um possível envolvimento desse mecanismo neuroquímico do IC no controle das respostas fisiológicas e comportamentais induzidas pelo estresse nunca foi investigado. Assim, a proposta geral do presente estudo é investigar a participação do CRF no IC, atuando através da ativação do receptor CRF1 local, no controle das respostas cardiovasculares e ansiogênica desencadeadas pelo estresse de restrição em ratos. Estudos em humanos e animais reportaram dissociação funcional ao longo do eixo antero-posterior do IC no controle cardiovascular e de respostas sensitivas. Entretanto, uma possível organização rostro-caudal no controle das respostas ao estresse pelo IC nunca foi investigada. Desse modo, uma das hipóteses a serem investigadas no presente estudo é que o controle das respostas cardiovasculares e ansiogênica ao estresse de restrição pela neurotransmissão CRFérgica ocorra de maneira sítio-específica ao longo do eixo antero-posterior no IC. Foi também reportado que a exposição repetida a eventos aversivos altera a expressão do CRF e do receptor CRF1 em diversas estruturas límbicas. No entanto, um possível efeito do estresse crônico na neurotransmissão CRFérgica no IC nunca foi reportado. Dessa forma, uma outra hipótese a ser testada no presente estudo é que a exposição repetida ao estresse de restrição causa alterações na neurotransmissão CRFérgica no IC, e essas alterações afetam o controle das respostas cardiovasculares e ansiogênica ao estresse de restrição por esse mecanismo neuroquímico no IC. Além das medidas cardiovasculares e comportamentais, para a caracterização dos efeitos locais da neurotransmissão CRFérgica no IC que possam estar relacionados com o controle das respostas ao estresse também será avaliado o efeito do antagonismo do receptor CRF1 no IC na ativação neuronial local em sub-regiões ao longo do eixo antero-posterior do IC após uma sessão aguda e a 10º sessão de estresse de restrição; bem como o efeito da exposição repetida ao estresse de restrição sobre os níveis proteicos do receptor CRF1 e do peptídeo CRF ao longo do eixo antero-posterior do IC.

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