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A disciplina jurídica da dívida externa na década de 1980: na antessala das reformas constitucionais de 1995

Processo: 21/01272-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Direito - Direito Público
Pesquisador responsável:Alessandro Serafin Octaviani Luis
Beneficiário:Murilo Amadio Cipollone
Instituição Sede: Faculdade de Direito (FD). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Direito econômico   Dívida externa   Capitalismo   Desenvolvimento econômico   Reforma constitucional   Moratória   Análise de conteúdo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Direito da Dívida Externa | Direito Econômico | Moratória | Reformas constitucionais | Direito Econômico

Resumo

A pesquisa busca analisar e compreender a influência das instituições de Bretton-Woods- especificamente do FMI e do Banco Mundial, bem como das estruturas do capitalismo mundial, em articulação com os desígnios das elites nacionais, nos dilemas e insucessos da economia brasileira, notadamente no que diz respeito ao processo de renegociação da dívida externa na década de 1980 e sua necessária e funcional disciplina jurídica. Entende-se, pois, que o modo pelo qual se articulou juridicamente a renegociação da dívida externa na década de1980 é paradigmático para a compreensão de seus efeitos no posterior processo de desenvolvimento econômico do país. Por isso mesmo, a necessidade de estabelecimento das relações entre a disciplina jurídica da dívida com a nova "cartilha do desenvolvimento" do chamado Consenso de Washington, antessala das Reformas Constitucionais de 1995 e, também, das transformações na Ordem Econômica Constitucional brasileira. Para tanto, remonta-se às premissas internacionais do endividamento externo brasileiro, voltando-se à uma análise histórica-econômica da "era de ouro" do capitalismo, das Instituições de Bretton-Woods e da expansão do capital financeiro. Ainda mais, a pesquisa retoma as premissas internas do endividamento, de tal sorte que se recomponham os quadros históricos econômicos das décadas de 1970 e de 1980 e, pontualmente, do II PND. Destarte, a pesquisa destaca a importância da compreensão da disciplina jurídica, a qual traduz escolhas e preferências político-econômicas dos tomadores de decisão no país, emprestada ao endividamento externo das economias subdesenvolvidas, a fim de que, a partir dela, possa-se pensar, de forma sóbria, o caminho do desenvolvimento no capitalismo periférico. (AU)

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