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Espectação extasiada e juízo vacilante: a recepção da primeira vinda da Ópera de Pequim ao Brasil

Processo: 21/08668-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Teatro
Pesquisador responsável:Cecilia Antakly de Mello
Beneficiário:Esther Marinho Santana
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/14218-7 - Uma nova cartografia compartilhada: a Ópera de Pequim, redes teatrais transocêanicas e a mise-en-scène de uma identidade imaginada, BE.EP.PD
Assunto(s):História do teatro   Teatro brasileiro   Ópera   Crítica teatral   China   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:China | Crítica Teatral | Historiografia teatral | Juízos estéticos | Crítica teatral

Resumo

Esta pesquisa de pós-doutoramento se dedica à recuperação da fortuna crítica imediata da primeira turnê da Ópera de Pequim (Jingju) no Brasil, em 1956, e à análise de seu impacto no horizonte cultural coetâneo. Qualificada como o acontecimento mais excepcional daquela temporada, a apresentação das plateias do Rio de Janeiro e de São Paulo a formas performáticas tradicionais chinesas terminou ignorada pela historiografia teatral brasileira do século XX, relegada a descrições de poucas linhas, ou sequer mencionada. No entanto, as sessões atraíram a atenção de uma variada gama de comentadores, como musicólogos, poetas e críticos das artes cênicas, divididos entre a espectação extasiada e o juízo vacilante frente a um espetáculo de códigos radicalmente desconhecidos. Ainda, segundo diversos periódicos evidenciam, o início da década de 1960 descortinou um notável fluxo de artistas brasileiros para a China, possivelmente desencadeado pela visita da companhia estrangeira, e que logo seria interrompido a partir de 1964. Por meio da investigação em fontes primárias, proponho, pois, que o resgate e o exame dos registros do primeiro contato local com a cena do Jingju fornecerão um material inédito e de valor singular tanto para os estudos da história do teatro no Brasil, quanto para o debate sobre os próprios limites e potencialidades da experiência espectatorial e crítica. (AU)

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