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Relação entre lipídeos intra-hepáticos e massa óssea na anorexia nervosa

Processo: 21/12262-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Francisco José Albuquerque de Paula
Beneficiário:Maria Victória Figueiredo Rebolho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/18071-5 - Homeostase hidroeletrolítica e energética: do metabolismo celular aos sistemas endócrinos em diferentes fases do desenvolvimento, AP.TEM
Assunto(s):Anorexia nervosa   Fígado gorduroso   Tecido adiposo   Osso e ossos   Medula óssea   Densitometria óssea   Ressonância magnética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anorexia nervosa | Densitometria óssea | elastografia hepática | Esteatose Hepática | Massa óssea | Ressonância Magnética | Metabolismo e Endocrinologia

Resumo

A anorexia nervosa (AN) se caracteriza pela recusa, incapacidade ou aversão extrema do indivíduo em manter seu peso corporal dentro dos limites normais, culminando em uma autoimposição do jejum. É um distúrbio psiquiátrico grave, com alta morbidade e é considerada a doença psiquiátrica com a maior taxa de mortalidade. A restrição alimentar leva a perda grave de peso, resultado da depleção de massa muscular e tecido adiposo. Em virtude da inanição do paciente, o organismo debilitado desenvolve adaptações metabólicas para reduzir o gasto energético e ao mesmo tempo manter o fornecimento de substratos energéticos para os tecidos vitais. Nesta situação, há comprometimento na fertilidade, no crescimento e na massa óssea. A diminuição do IGF1 e o hipogonadismo são dois fatores importantes para o desencadeamento de uma das principais complicações da AN, a osteoporose. Trabalhos recentes mostram ocorrer aumento paradoxal do tecido adiposo da medula óssea na AN e que o tecido adiposo da medula óssea tem relação negativa com a massa óssea. Nesta situação, outro aspecto relevante é a ocorrência de alterações hepáticas. A hepatite induzida por desnutrição é frequente em indivíduos com AN, especialmente em condições em que ocorre diminuição abrupta do índice de massa corporal. Enzimas hepáticas também podem se alterar devido a consecutivos períodos de realimentação. Trabalhos recentes sugerem que em algumas situações alterações hepáticas podem se relacionar negativamente com a massa óssea. Esta relação ainda não foi explorada em indivíduos com anorexia nervosa. Desta forma, este trabalho terá o objetivo de avaliar as interações entre o grau de esteatose hepática, tecido adiposo da medula óssea e o tecido ósseo na anorexia nervosa. Serão realizados exames de densitometria óssea para a determinação da massa óssea, ressonância magnética para avaliação do tecido adiposo da medula óssea e exames bioquímicos para identificar as alterações hepáticas que podem ocorrer na AN. (AU)

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