Estudo fotométrico de estrelas magneticamente ativas e com acreção na região de formação estelar Lupus

• Processo: 21/11346-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica Estelar
• Pesquisador responsável: Vera Jatenco Silva Pereira
• Beneficiário: Thais dos Santos Silva
• Supervisor: Beate Stelzer
• Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Eberhard Karls Universität Tübingen, Alemanha
• Vinculado à bolsa: 18/06822-6 - Estudo multi-bandas de objetos protoestelares na região de formação estelar CMa R1, BP.PD
• Assunto(s): Formação de estrelas Evolução estelar Erupção solar
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Curvas de luz | estrelas com acreção | estrelas magneticamente ativas | Flares | Objetos estelares jovens | regiões de formação estelar | Objetos estelares jovens

Resumo

Com o objetivo de compreender melhor a formação e os estágios iniciais de evolução de estrelas jovens, principalmente aquelas com atividade cromosférica ativa, propomos, na continuidade do projeto que vem sendo desenvolvido pela Dra. Santos-Silva em seu pós-doutorado, um estágio de 9 meses na Eberhard Karls Universität Tübingen - Alemanha, com o objetivo de melhor aprender as técnicas utilizadas pela Prof. Beate Stelzer e seu grupo de pesquisa, para estudar curvas de luz ópticas do TESS. Para isso iremos investigar a variabilidade de estrelas magneticamente ativas, membros da conhecida associação Lupus (~ 160 pc), formadas por diferentes regiões de formação estelar em diferentes estágios evolutivos. A partir das curvas de luz pretendemos obter informações relevantes como a energia e duração de flares, taxas de acreção e rotação de estrelas e do disco, que nos ajudarão a compreender melhor os mecanismos físicos por trás destes fenômenos em estrelas jovens. Esses resultados também serão usados para confirmar a metodologia já desenvolvida por nós para encontrar estrelas magneticamente ativas, bem como, serão empregados como vínculos observacionais para estudos teóricos de processos físicos dominantes nestes objetos desenvolvidos por nosso grupo de pesquisa, aprimorando-os e tornando-os mais realistas. Para além deste projeto, espera-se que a metodologia a aprender em Tübingen seja também aplicada a outras associações estelares jovens previstas no Galactic Survey da colaboração S-PLUS como CMa OB1, estudada pelo Dr. Santos-Silva, de forma a melhor compreender suas populações de estrelas magneticamente ativas. (AU)