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Ninfa em transe: o estatuto político do desejo

Processo: 21/13507-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Roberto Zular
Beneficiário:Maura Voltarelli Roque
Supervisor: Georges Didi-Huberman
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Vinculado à bolsa:19/17432-7 - Ninfa em flor: as pernas, o enigma, os bailados quentes de Carlos Drummond de Andrade, BP.PD
Assunto(s):Crítica literária   Poesia   Desejo   Imagem   Ninfa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aby Warburg | desejo | Georges Didi-Huberman | Imagem | ninfa | política do sensível | teoria e crítica literária

Resumo

Este projeto, a ser desenvolvido durante o período de estágio de pesquisa junto à École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), em Paris, na França , surge como um desenvolvimento e aprofundamento de duas questões fundamentais ao projeto de pesquisa no país "Ninfa em flor: as pernas, o enigma, os bailados quentes de Carlos Drummond de Andrade". São elas: as metamorfoses da Ninfa na modernidade com seu movimento de declínio, de queda, de aproximação ao solo, e o que chamamos um estatuto político do desejo. O que propomos é uma espécie de encontro dialético entre a "ninfa moderna" e a "ninfa dolorosa" em que o movimento de uma contém, gera e se dobra sobre o movimento da outra. É como se desse drapeado que se desenha, desse encontro tempestuoso, emergisse uma sutil coreografia de deslizamentos e saltos na qual a queda traz latente o gesto de "levantar-se contra", essencial às sublevações. O desejo cumpre um papel fundamental ao atravessar os dois movimentos, à medida que ele se apresenta como um lugar ambíguo de vida e morte, uma abertura, precária, mas profunda, para a eternidade, à qual também nos conduz a poesia. (AU)

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