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O desafio dos conflitos financeiros de interesse para a ciência precaucionária: o caso da poluição por substâncias per- e polifluoroalquílicas

Processo: 21/13983-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 20 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 19 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Pablo Rubén Mariconda
Beneficiário:Pedro Bravo de Souza
Supervisor: Kevin C. Elliott
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Michigan State University (MSU), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/10200-3 - Contribuições do modelo das interações entre as atividades científicas e os valores para o princípio da precaução, BP.DR
Assunto(s):Filosofia da ciência   Precaução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciência Precaucionária | Conflitos de interesse | Filosofia da ciência | PFAs | Princípio da Precaução | Filosofia da Ciência

Resumo

Defensores do princípio da precaução (PP) às vezes argumentam que ele também tem implicações para como a pesquisa científica deve ser feita. Decisões sobre, por exemplo, o que estudar, como estudar e como falar sobre resultados científicos devem priorizar o mesmo objetivo do PP: evitar danos incertos ao meio ambiente ou à saúde humana. Essas afirmações normativas são frequentemente feitas sob o ideal de uma ciência precaucionária. A ciência precaucionária é teoricamente plausível. Até mesmo abordagens diferentes na literatura de ciência e valores já convergem nela. A questão de quão praticamente exequível ela é, porém, é menos abordada. Para preencher essa lacuna, esta pesquisa tem como objetivo investigar como conflitos financeiros de interesse (CFI) representam um desafio para a exequibilidade da ciência precaucionária. Para tanto, vou me focar no recente caso da poluição pela classe de substâncias químicas chamadas per- e polifluoroalquílicas. Minha hipótese é de que CFI tanto atrapalham as prescrições da ciência precaucionária quanto promovem decisões não-precaucionárias na pesquisa científica. Como grande parte da ciência feita para fins regulatórios tem CFI, suas consequências nesse contexto podem constituir um grande obstáculo para uma sociedade que aspira atingir o objetivo do PP. (AU)

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