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A migração de neutrófilos no eixo rim-fígado em um modelo de NASH induzido por dieta em zebrafish

Processo: 21/14903-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 29 de novembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Mariana Abrantes do Amaral
Supervisor: Sofia de Oliveira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Albert Einstein College of Medicine, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:21/00946-8 - Efeitos da dieta rica em frutose na produção de espécies reativas de oxigênio em um modelo de Lesão Renal Aguda em Zebrafish, BP.DD
Assunto(s):Hepatopatia gordurosa não alcoólica   Síndrome metabólica   Fenômenos metabólicos   Hábitos alimentares   Frutose   Lesão renal aguda   Rim   Neutrófilos   Imunologia celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença hepática gordurosa não alcoólica | lesão renal aguda | Neutrófilo | Imunologia celular

Resumo

A doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) é uma síndrome metabólica com alta incidência na população, principalmente na sociedade ocidental. Superalimentação e grandes porções de carnes gordurosas, gordura saturada e baixos níveis de fibras estão associados a um risco maior de DHGNA. O aumento do consumo de alimentos industrializados também é um dos principais fatores nas dietas desequilibradas. A frutose é considerada um dos principais adoçantes utilizados em alimentos industrializados. Com o aumento do consumo de frutose e de pacientes com síndrome metabólica, entender os efeitos metabólicos desse açúcar no organismo tornou-se essencial. A frutose é absorvida pelas células do intestino e do fígado pelos transportadores GLUT5 e GLUT2. Porém, quando consumida em altas porções, a frutose é metabolizada em outros órgãos, como rim e tecido adiposo. Como resultado de uma dieta rica em frutose, há um aumento na produção de ácido úrico, fatores pró-inflamatórios e gordura corporal, todos fatores que podem desencadear a DHGNA.Uma das marcas do DHGNA é o desequilíbrio de citocinas pró-inflamatórias no fígado, com ativação de células T Helper 1 e células de Kupffer com fenótipo M1, como demonstrado no zebrafish. Além disso, o fígado regula o metabolismo das lipoproteínas e é capaz de coordenar o metabolismo e inflamação de todo o corpo. Já se sabe que existe um crosstalk entre o fígado e o rim. Nesse sentido, o processo inflamatório sistêmico da DHGNA pode extravasar para o rim por meio de citocinas e células do sistema imunológico. Como já foi demonstrado, os neutrófilos hepáticos migram pelo corpo após a DHGNA induzida pela dieta. Esses neutrófilos apresentam um perfil inflamatório que atinge outros tecidos, como a cauda. Nesse sentido, a migração de neutrófilos inflamatórios pode causar lesão em outros tecidos, como o rim. Porém, é importante ressaltar que a frutose pode gerar inflamação diretamente no rim, uma vez que pode ser absorvida pelas células renais tubulares. Portanto, este projeto visa compreender os efeitos da alta ingestão de frutose na DHGNA, e como este órgão se comunica com o rim por migração de neutrófilos. (AU)

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