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Avaliação de provas moleculares isotérmicas para identificar a infecção por Leishmania infantum chagasi em cães e flebotomíneos

Processo: 21/08912-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Rodrigo Martins Soares
Beneficiário:Geovanna Vioti
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diagnóstico   Leishmaniose visceral animal   Lutzomyia longipalpis   Reação em cadeia por polimerase (PCR)   Leishmaniose visceral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | Lamp | leishmaniose visceral canina | Lutzomyia Longipalpis | Pcr | Psr | Leishmaniose visceral

Resumo

Um problema relevante para o controle da Leishmaniose Visceral (LV) é a ausência de testes laboratoriais com boa acurácia para diagnosticar a infecção, particularmente em cães. Os cães são os principais reservatórios e fontes de infecção do agente causador da LV em áreas urbanas no Brasil, a Leishmania infantum chagasi. Por isso, o controle da LV em áreas urbanas é baseado em ações adotadas sobre estes hospedeiros. Para identificar cães infectados, os métodos sorológicos são os mais empregados, devido ao seu baixo custo e facilidade de execução. Porém, estes testes têm sensibilidade diagnóstica insuficiente e não necessariamente permitem detectar animais que estejam transmitindo o agente. Assim, provas baseadas na detecção direta do agente têm sido amplamente indicadas e, entre estas provas, destacam-se as provas moleculares, capazes de detectar o DNA do parasito. A PCR e suas variações são provas de elevada sensibilidade e poderiam ter enorme aplicabilidade para ser usada em programas oficiais de controle da LV, não fosse seu elevado custo. A PCR tem custo elevado em razão dos preços de insumos e complexidade de parque laboratorial que demanda. Por esta razão, o projeto que estamos propondo visa avaliar e padronizar provas moleculares para diagnóstico de LV em cães baseadas em amplificação isotérmica de DNA do parasito. Diferentemente da PCR e suas variações, os métodos isotérmicos de amplificação de DNA demandam por insumos de laboratórios muito mais baratos, além de exigir equipamentos bem menos sofisticados, sendo por isso, mais adequados para serem usados em programas oficiais de controle de doenças, quando números vultosos de amostras são analisados em reduzido período. Neste projeto, amostras de cães naturalmente infectados e de vetores flebotomíneos experimentalmente contaminados com L. infantum chagasi serão testados por duas provas isotérmicas, a LAMP (Loop mediated isothermal amplification) e a PSR (Polymerase spiral reaction). Os desempenhos analítico e diagnóstico das provas isotérmicas serão estimados por meio da comparação de seus resultados em amostras testadas por outros métodos de detecção de infecção, como provas sorológicas, PCR convencional e provas parasitológicas.

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