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Fadiga muscular periférica de membros superiores em crianças e adolescentes com doenças neuromusculares: avaliação pelo dinamômetro de preensão palmar (bulbo)

Processo: 22/01644-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Ana Cláudia Mattiello-Sverzut
Beneficiário:Ester da Silva Estevam
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/17596-4 - Capacidade aeróbia, força e potência muscular de crianças e adolescentes com doenças crônicas: caracterização e tratamento, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):22/13273-4 - Análise comparativa do perfil neuromuscular dos músculos extensores de joelho de jovens entre 13 a 15 anos treinados em força, resistência e não treinados, BE.EP.IC
Assunto(s):Pediatria   Doenças neuromusculares   Fadiga muscular   Adolescentes   Crianças   Eletromiografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adolescente | criança | Doenças Neuromusculares | fadiga | Pediatria

Resumo

Durante o processo de fadiga muscular há redução significativa de força, baixa no desempenho muscular e exaustão da função de contração muscular. A fadiga periférica tem sido avaliada por meio de análises dinamométricas (testes de contração voluntária máxima - CVM) e por análise da resposta eletromiográfica (EMG). Ela é observada em diversas situações de inatividade física como àquelas associadas às doenças crônicas e debilitantes que acometem crianças e adolescentes. Objetivo: avaliar fadiga muscular durante a preensão palmar, pela utilização do dinamômetro de bulbo associado à análise do sinal eletromiográfico, em crianças e adolescentes com Charcot-Marie-Tooth e miopatias e distrofias congênitas. Métodos: Participarão do estudo 40 crianças e adolescentes (amostra de conveniência), de 8 a 16 anos, com diagnóstico de Charcot-Marie-Tooth (CMT) e miopatias e distrofias congênitas (MDC), de ambos os sexos, que são acompanhadas nos Ambulatórios de Charcot-Marie Tooth e Miopatias Infantis do Centro de Reabilitação (CER) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da Universidade de São Paulo (USP). Para a avaliação da força de preensão palmar (FPP) e para o teste de fadiga será utilizado o dinamômetro de bulbo (North Coast) e simultaneamente será coletado sinal eletromiográfico dos músculos flexores e extensores dos dedos, utilizando o eletromiógrafo Delsys Trigno®. O procedimento compreenderá 4 etapas e apenas a mão não-preferencial será avaliada: a) coleta de 3 medidas de força de preensão palmar (FPP) que representará dados repouso (FPPr); b) teste de fadiga será realizado por meio de sucessivas CVMs de preensão palmar até que o voluntário relate sensação de fadiga máxima (segundo a escala visual de fadiga) e/ou incapacidade em sincronizar as CVMs. A cada 1 minuto será registrado o valor da CVM e, serão analisados, os valores absolutos do primeiro minuto, denominado período inicial (CVPi) e do último minuto, denominado período final (CVPf), com o intuito de identificar declínio da performance muscular; c) após ter ocorrido a fadiga, será coletada a CVM pós-fadiga (até 30 segundos após a CVMf), chamada FPPpos-f, com a intenção de verificar o efeito do teste sobre a FPP; d) finalmente, 3 minutos após encerrada coleta da FPPpos-f, o voluntário deverá desenvolver a última CVM com duração de 5 segundos (força preensão palmar de recuperação, FPPr), com a intenção de verificar o efeito tardio imediato do teste sobre a força de preensão palmar. As variáveis que serão analisadas e comparadas são FPP (nos diferentes momentos) e tempo do teste de fadiga. Em seguida, os dados coletados das crianças e adolescentes com doenças crônicas serão comparados aos dados provenientes de voluntários típicos (dados publicados na literatura científica e dados coletados em outro projeto do nosso grupo de pesquisa), pareados pela idade, sexo e/ou maturação sexual. Na análise estatística, as médias e desvio-padrão das médias serão apresentadas e será aplicado o teste t-student, considerado o nível de significância p<0,05.(AU)

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