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Mapeamento dos aditivos alimentares presentes nos alimentos ultraprocessados mais consumidos no Brasil e seus riscos potenciais à saúde

Processo: 22/01654-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição
Pesquisador responsável:Neha Khandpur
Beneficiário:Julia Nascimbem Blaser
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/24030-0 - Avaliação do impacto da rotulagem nutricional na saúde pública no Brasil, AP.JP
Assunto(s):Saúde pública   Segurança alimentar   Consumo de alimentos   Alimentos ultraprocessados   Aditivos alimentares   Rotulagem de alimentos   Mapeamento de dados
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aditivos alimentares | Alimentos ultraprocessados | política alimentar | Rótulo nutricional | Saúde pública

Resumo

Há uma tendência mundial de aumento de consumo de alimentos ultraprocessados, em especial em países de renda média, como o Brasil, com a substituição das dietas tradicionais baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados por alimentos ultraprocessados. Como resultado, identifica-se uma deterioração do perfil nutricional da alimentação e da saúde da população. O consumo de ultraprocessados está associado ao sobrepeso e obesidade, desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e mortalidade. Esse cenário costuma ser mais associado ao seu alto teor de açúcares, gorduras e sódio, enquanto o impacto da ingestão múltipla e cumulativa de aditivos alimentares (alguns deles proibidos na União Europeia e/ou nos Estados Unidos) é pouco estudado. Apesar do rótulo desses alimentos muitas vezes não trazer informações claras sobre todos os aditivos utilizados, estudos recentes têm buscado mapear os aditivos presentes nos alimentos vendidos em países como França e Brasil. Faz-se necessário aprofundar a pesquisa desse tema para estabelecer uma melhor correlação entre os alimentos ultraprocessados mais consumidos no Brasil por adolescentes e adultos e os riscos potenciais à saúde atribuídos aos aditivos alimentares. Isso inclui a identificação de falhas e possíveis melhorias a serem propostas na rotulagem de aditivos, bem como dos produtos elegíveis para a exibição de um rótulo seguindo as novas normas de rotulagem nutricional da Anvisa, com a indicação de alto teor de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. Busca-se, assim, contribuir para informar políticas públicas voltadas à segurança alimentar e nutricional no país em prol da redução do consumo de alimentos ultraprocessados e a melhora da saúde da população. (AU)

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