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Associação de NBPT e Zn na ureia: efeitos na volatilização de amônia

Processo: 21/11698-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Izaias Pinheiro Lisboa
Beneficiário:Pedro Henrique Escaranaro Brasil
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Pedologia   Fertilizantes nitrogenados   Volatilização   Ureia   Biodisponibilidade   Síntese proteica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fertilizantes de eficiência aumentada | Fertilizantes nitrogenados | Manejo da Fertilidade do Solo | Nbpt | ureia | Adubos e Adubação

Resumo

Embora a ureia seja o fertilizante nitrogenado mais utilizado no Brasil e no mundo, perdas de nitrogênio (N) na forma de volatilização de amônia é a principal desvantagem associada à aplicação da ureia na superfície do solo. Nessa condição, a ureia é hidrolisada pela enzima urease, favorecendo elevadas taxas de volatilização de amônia. Melhorar a Eficiência de Uso do Nitrogênio (EUN) aplicado via ureia tem sido um grande desafio. Neste contexto, o inibidor da urease N-(n-butyl) thiophosphoric triamide (NBPT) tem sido amplamente utilizado para melhorar a EUN pelas plantas do N contido na ureia. No entanto, por vezes, o fator limitante para obter elevadas produtividades pode não ser apenas o N. Assim, conciliar mais de um nutriente em um mesmo fertilizante pode melhorar o status nutricional das plantas e, potencialmente, aumentar a produtividade das culturas. O zinco (Zn) é inibidor da atividade da urease e está associado com a síntese proteica, o que indiretamente pode melhorar a EUN. A hipótese deste estudo é de que a associação de ureia ao Zn mais o recobrimento do fertilizante produzido com NBPT viabilizará a elaboração de um fertilizante de eficiência aumentada que apresente reduzida volatilização de amônia em relação à ureia convencional. Serão avaliados fertilizantes produzidos à base de ureia, granulada individualmente com três fontes de Zn: sulfato de Zn (ZnSO4); óxido de zinco em escala macrométrica (ZnO) e ZnO (em nanoescala). Para cada fonte de Zn foram utilizadas quatro doses de Zn (0; 0,5; 1,0 e 1,5% de Zn). A expectativa é de que o fertilizante de eficiência aumentada produzido seja uma estratégia inovadora para melhorar a biodisponibilidade de ambos os nutrientes para as plantas e, por consequência, aumentar a produtividade das culturas, além de reduzir impactos adversos ao ambiente decorrentes de perdas de N do agroecosistema. Ao final do estudo, espera-se que o fertilizante nitrogenado de eficiência aumentada (ureia granulada com nanopartículas de ZnO) possa ser uma alternativa promissora para despertar o interesse da indústria de fertilizantes.(AU)

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