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Mecanismos moleculares e purinérgicos envolvidos no diálogo do eixo intestino-pulmão através da exposição à toxina LT1 por Escherichia coli

Processo: 21/15185-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2022
Vigência (Término): 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Denise Morais da Fonseca
Beneficiário:Caio Loureiro Salgado
Supervisor: Henrique Borges da Silva
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Mayo Clinic, Arizona, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/13916-0 - Estudo da reposta tecido-específica durante a exposição da mucosa intestinal a toxinas bacterianas, BP.DR
Assunto(s):Trato gastrointestinal   Mucosa intestinal   Mucosa respiratória   Sinalização purinérgica   Eosinófilos   Escherichia coli enterotoxigênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comunicação tecidual | dano celular | Eosinófilo | Escherichia coli enterotoxigênica | Sinalização Purinérgica | Toxina Termolábil | Imunologia de mucosa

Resumo

Estudos recentes apontam para a hipótese de comunicação entre a mucosa intestinal e pulmonar por meio de mediadores do trato gastrointestinal (GI). Esses mediadores podem interferir na homeostase de tecidos distais, como o pulmão; por outro lado, mudanças no microambiente pulmonar podem regular a homeostase do trato GI. No entanto, a função do sistema imunológico associado à mucosa tem sido estudada de forma compartimentada, como se não houvesse comunicação entre os diferentes locais. Assim, a influência da comunicação pulmão-trato GI no desenvolvimento de respostas imunes da mucosa permanece pouco estudada. Nosso objetivo é usar um modelo de exposição à toxina termolábil (LT) produzida por Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) para investigar os mecanismos moleculares por trás da comunicação imunológica intestino-pulmonar. Já demonstramos que o uso de ETEC ou LT1 recombinante derivado de ETEC pode resultar em uma proteção associada à diminuição da função de eosinófilos contra a exposição crônica a alérgenos pulmonares. Nossa hipótese é que a detecção do ATP extracelular de "sinal de perigo" (por meio de seu receptor P2RX7 em células imunes) induzido pela exposição a LT ativa uma cascata de sinalização mediada por IL-33 e eotaxina no intestino, levando à inibição do acúmulo de eosinofilia no pulmão em resposta a exposição ao alérgeno das vias respiratórias. Para testar essa hipótese, usaremos o modelo de camundongo com mapeamento de destino Ubiquitina (UBC) -Cre-ERT2 para identificar quais populações de células imunes se translocam entre o trato GI e o pulmão. Também usaremos anticorpos bloqueadores anti-IL33 e camundongos P2rx7fl / villin-cre para verificar se o bloqueio local dessas vias reverte a proteção mediada por ETEC contra a exposição ao alérgeno. Nossos resultados, além de definirem aspectos imunológicos do eixo de comunicação intestino-pulmão, podem servir para colocar a hipótese da higiene em uma nova perspectiva, demonstrando que a interferência de infecções bacterianas gastrointestinais no desenvolvimento de doenças alérgicas pode ser devido a outros mediadores além dos linfócitos Th1 e Tregs. (AU)

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