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São Luiz do Paraitinga, SP: ações da sociedade civil na preservação do patrimônio cultural local

Processo: 21/14757-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Manoela Rossinetti Rufinoni
Beneficiário:Beatriz Monteiro Ferraz
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Patrimônio arquitetônico   Patrimônio cultural   Preservação arquitetônica   Tombamento (patrimônio)   Espaço urbano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Condephaat | Iphan | patrimônio arquitetônico | patrimonio cultural | Patrimônio Urbano | São Luiz do Paraitinga | Preservação do patrimônio edificado

Resumo

Este projeto tem como objetivo identificar e analisar as iniciativas da sociedade civil voltadas à preservação do patrimônio histórico e cultural de São Luiz do Paraitinga, estado de São Paulo, com foco nas ações promovidas após a grande enchente que acometeu a cidade em 2010. Considerando a importância do engajamento da população local nas ações preservacionistas, nosso intuito é estudar como se desenvolveram os debates acerca da valoração do patrimônio local e o papel das iniciativas da sociedade civil após a enchente e após os restauros conduzidos pelos órgãos de preservação estadual e federal (CONDEPHAAT e IPHAN) para recuperação das edificações e espaços urbanos destruídos. Na década de 1870, a cidade foi coadjuvante no cenário da economia cafeeira que despontava na região do Vale do Paraíba, em São Paulo; e, por não ter sido grande produtora do insumo, teve seu desenvolvimento econômico dificultado. Essa condição teria permitido que suas estruturas urbanas chegassem ao início do século XXI ainda com características de sua fundação, datada de meados do século XVIII. Contudo, em 2010 a cidade foi inundada por uma enchente que destruiu parte significativa de seu centro histórico. A partir de então, surgiu a urgência de reconstruir as arquiteturas e espaços urbanos perdidos, dando início a acalorados debates sobre as formas mais adequadas para empreender tais intervenções e impulsionando o envolvimento da sociedade civil nas ações de preservação e interpretação do patrimônio local. Inicialmente, buscaremos compreender como ocorreram os processos de tombamento estadual e federal do centro histórico da cidade e as ações dos órgãos de preservação após a enchente, tanto na reconstrução do patrimônio edificado arruinado como na promoção de ações participativas junto à comunidade local. Na sequência, levantaremos registros das ações de preservação após a inundação que partiram e/ou partem de projetos participativos ou da própria sociedade civil - universidades, fundações e associações locais voltadas à tutela do patrimônio, mobilizações da comunidade etc. - com o propósito de analisar as origens, objetivos e formatos dessas iniciativas locais focadas na salvaguarda e na valoração da memória na cidade. Em um segundo momento, buscaremos verificar as narrativas que tais iniciativas ensejam e em que medida dialogam com as ações do Estado, ou seja, dos órgãos governamentais atuantes no município (em nível municipal, estadual e federal) voltados à preservação do patrimônio cultural.(AU)

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