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Criador e criatura: uma relação de distanciamento entre ciência e ser humano em Frankenstein ou o Prometeu Moderno (1818) e Flores para Algernon (1966)

Processo: 22/00383-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Daniela Mantarro Callipo
Beneficiário:Mariana Casarin Frata
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Romance   Ciência   Inteligência   Ficção científica   Distanciamento social   Obra literária   Análise de conteúdo   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ciência | Criador | Criatura | Daniel Keyes | Literatura Comparada | Mary Shelley | Romance

Resumo

As temáticas da ciência e da inteligência são comuns em romances do gênero de ficção científica, geralmente compostos por narrativas em que os eventos giram em torno de experimentos que, em uma visão racional, poderiam ocorrer no futuro em propostas aceitáveis, ainda que absurdas, como a possibilidade de se reacender vida em corpos já mortos ou a de aumento na inteligência humana. Sendo assim, é comum que, quando a ciência experimental se mostra bem sucedida em romances deste tipo, se encontrem também relatos que demonstram como as pessoas passam a lidar com ela e os impactos que ocorrem em suas vidas. Este projeto tem como finalidade analisar como a relação entre criador e criatura é apresentada e desenvolvida tanto no romance Frankenstein ou o Prometeu Moderno (1818), de Mary Shelley, quanto em Flores para Algernon (1966), de Daniel Keyes. Será comparada a maneira com que as divergências entre os dois objetos analisados - primeiramente, Victor Frankenstein e o monstro, em Frankenstein (1818); em segundo lugar, os cientistas Prof. Nemur e Dr. Strauss, junto a Charlie Gordon, em Flores para Algernon (1966) - resultam em sentimentos de abandono e distanciamento social para a considerada criatura, expondo o fato de que a ciência e os experimentos realizados encontram-se, na verdade, em benefício do próprio criador, o que denuncia uma espécie de vaidade científica e egocentrismo. Com isso, a expectativa do trabalho é confrontar os dois romances, a fim de entender de que maneira os artifícios científicos e a construção do conhecimento podem garantir sabedoria e iluminar caminhos e, ao mesmo tempo, contribuir para a desumanização e exclusão principalmente daqueles que se encontram em uma posição de negação e abandono.(AU)

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