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Caracterização celular, molecular e origem dos leucócitos acumulados nas leptomeninges das raízes dorsais de animais neuropáticos

Processo: 21/00840-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Thiago Mattar Cunha
Beneficiário:William Antonio Gonçalves
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08216-2 - CPDI - Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias, AP.CEPID
Assunto(s):Dor neuropática   Leucócitos   Nervos periféricos   Traumatismos dos nervos periféricos   Análise de sequência de RNA   Microtomografia   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:canalículo vertebral | Dor | Dor neuropática | leptomeninge | Farmacologia

Resumo

Lesões e doenças que acometem o sistema somatossensorial levam ao desenvolvimento da dor neuropática. A gênese e manutenção dessa condição é determinada por alterações no aparato sensorial nociceptivo que aumentam a sensibilidade dolorosa. Muitas dessas alterações são mediadas pela atividade de células imunes presentes em sítios centrais e periféricos de modulação da dor, como a medula espinhal ou o gânglio da raiz dorsal (DRG - Dorsal Root Ganglia). Além disso, dados não publicados de nosso grupo indicam que após a lesão de nervos periféricos algumas células imunes acumulam na leptomeninge das raízes dorsais e medula espinal, onde formam um tecido ectópico próximo ao DRG e região superior da medula espinhal. Porém, o perfil celular e molecular dos vários tipos de células que compõem esse tecido e a via pela qual elas são recrutadas para a leptomeninge ainda não foram elucidados. Dessa forma, o objetivo do presente projeto é identificar quais são as células recrutadas para a leptomeninge de animais neuropáticos, bem como caracterizar o perfil transcricional e a via pela qual essas células alcançam a referida estrutura. Para tanto, pretendemos utilizar a técnica de sequenciamento transcricional de última geração de células únicas (scRNAseq, single cell RNA sequencing). A utilização desse recurso nos permitirá determinar com precisão o perfil das populações celulares presentes no tecido imune ectópico formado na leptomeninge após lesão de nervos periféricos. Além disso, investigaremos quais são as estruturas que servem de passagem para as células recrutadas para a leptomeninge durante o desenvolvimento da dor neuropática. Imagens obtidas através de microtomografia computadorizada (¼-CT) por nosso grupo revelam a existência de canalículos de dimensões microscópicas que poderiam conectar a medula óssea vertebral à superfície do tecido nervoso. Essas imagens sugerem que as células que migram para a leptomeninge de animais neuropáticos poderiam ser oriundas da medula dos ossos da vértebra. Diante do exposto, nosso projeto almeja contribuir para novas perspectivas clínicas direcionadas ao tratamento da dor neuropática a partir da inibição da ação de células específicas presentes na leptomeninge e através do bloqueio das vias associadas ao recrutamento dessas células após lesão de nervos periféricos. (AU)

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