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O impacto de características objetivas dos bairros na crença em um mundo justo em adolescentes

Processo: 22/07075-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 30 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 29 de outubro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Pesquisador responsável:Marcos César Alvarez
Beneficiário:André Vilela Komatsu
Supervisor: Simone Kuehn
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Max Planck Society, Berlin, Alemanha  
Vinculado à bolsa:19/09360-6 - Desenvolvimento de atitudes e de comportamentos frente às autoridades e às leis: Análise de Transições Latentes, BP.PD
Assunto(s):Adolescência   Justiça   Crenças   Desigualdade social   Percepção (psicologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adolescence | Belief in a Just World | physical environmental | Urbanicity | adolescent development

Resumo

As pessoas têm uma visão de justiça no mundo, e essa lente as ajuda a entender a realidade e guiar as expectativas em relação ao futuro. A teoria da Crença no Mundo Justo (CMJ) postula que os indivíduos precisam acreditar que vivem em um mundo onde as pessoas geralmente recebem o que merecem e merecem o que recebem. Na literatura sobre CMJ, alguns estudos assumem uma necessidade humana fundamental de acreditar em um mundo justo, enquanto outros constatam que as interações ambientais e sociais, especialmente aquelas com os pais, professores e outras autoridades, desempenham um papel decisivo na formação da CMJ nas crianças. No entanto, poucos estudos investigaram o papel do ambiente físico na formação dessas crenças em jovens. Nesse contexto, a cidade de São Paulo apresenta-se como uma oportunidade singular para investigar o efeito das diferenças nos ambientes físicos dos bairros na formação das crenças dos jovens em um mundo justo. São Paulo é a maior e mais rica cidade brasileira, mas é, também, onde as desigualdades são mais salientes. O Mapa da Desigualdade Brasileira de 2019 mostra que a expectativa de vida em Moema (um bairro nobre de São Paulo) é de 81 anos, enquanto no Grajaú (um bairro considerado pobre) é de 59 anos. As altas disparidades econômicas e educacionais e a segregação socioespacial geram diversas consequências negativas, incluindo menor acesso a serviços essenciais, maior exposição a riscos à saúde, maior propensão à violência e menores chances de mobilidade social. Essas discrepâncias aumentam a percepção de vulnerabilidade e injustiça. Nesse sentido, espera-se que adolescentes que crescem em bairros com condições socioambientais muito discrepantes tenham uma visão diferente da justiça no mundo. Portanto, o presente estudo utilizará dados do São Paulo Legal Socialization Study (SPLSS) para testar a hipótese de que o ambiente físico molda a percepção de justiça dos adolescentes, mantendo sob controle variáveis relacionais como a interação com pais, professores e polícia. (AU)

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