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A urgência e a ruptura nas configurações de espaço dramático em Consuelo de Castro

Processo: 21/11810-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Renata Soares Junqueira
Beneficiário:Mariana de Oliveira Arantes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Teatro brasileiro   Teoria crítica   Drama
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Consuelo de Castro | Espaço dramático | Teatro brasileiro | Teorias e Crítica do Drama

Resumo

O texto presente traz as condições iniciais de pesquisa em doutoramento sobre a obra da dramaturga brasileira Consuelo de Castro (1946-2016), autora estreante na década de 1960, prestigiada e premiada pela crítica. A primeira coletânea de suas obras publicada em 1989 e intitulada Urgência e ruptura constitui o corpus desta pesquisa. As oito peças do volume são divididas nos períodos: de 1968 a 1978, correspondentes ao momento de urgência histórica brasileira; e na sequência, as escritas nos anos de 1978 a 1988 manifestam rompimento na forma, no tempo e no espaço. Espreitar essas categorias possibilita entrever as alterações nos espaços das dramaturgias, pois no primeiro conjunto de peças as demarcações referem-se à casa, ao escritório e à universidade, espaços internos, mas que no segundo momento, o espaço perde preceitos realistas para utilizar-se do abstrato. Logo, investigar critérios de espacialidade na dramaturgia de Consuelo de Castro e rever a distinção crítica entre os termos 'urgência' e 'ruptura', como tais fatores reincidem nos espaços dramáticos das obras, são os objetivos do estudo. Explorar o reduto interno far-se-á em uma perspectiva fenomenológica, pensando a casa como objeto que retém a contradição das hostilidades externas e o privilégio do acolhimento no interior (Bachelard, 1978). O estudo também está amparado em preceitos críticos e historiográficos do drama, suscitado por debates de Décio de Almeida Prado (1988), Sábato Magaldi (2004) e Elza Cunha de Vincenzo (1992); além o embate de conflitos internos no drama moderno lido a partir de Peter Szondi (2001) e Jean-Pierre Sarrazac (2013). (AU)

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