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Relevância de Tregs no fenótipo de monócitos/macrófagos infiltrantes no microambiente tumoral e na resposta ao tratamento quimioterápico citotóxico em Carcinoma Oral de Células Escamosas

Processo: 22/01484-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Carlos Rossa Junior
Beneficiário:Milena Moraes de Carvalho
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/00394-2 - Invasão e metástase de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC): relevância e interação entre GALR2 e eferocitose no microambiente tumoral e na disseminação hematogênica, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/13134-0 - Subtipos de linfócitos T regulatórios em carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (HNSCC): interações com macrófagos e GALR2, BE.EP.DR
Assunto(s):Patologia   Imunidade adaptativa   Imunologia tumoral   Linfócitos T reguladores   Monócitos   Macrófagos   Microambiente tumoral   Tratamento farmacológico   Carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma oral de células escamosas | imunidade adaptativa | imunologia tumoral | Linfócitos T | Patologia

Resumo

Carcinoma Oral de Células Escamosas (OSCC) é um Câncer frequentemente diagnosticado em estágios avançados, em que o prognóstico é ruim. Mesmo quando há sobrevida importante dos pacientes, frequentemente há grave morbidade psicológica/estética e funcional. Isso se deve ao fato de que a abordagem terapêutica primária é a ressecção cirúrgica, a qual pode ser associada ou não à terapia citotóxica (quimio/radioterapia). Mais recentemente, foram acrescentados ao arsenal terapêutico inibidores de receptor de EGF ou de checkpoints imunológicos, porém os benefícios destas novas formas de terapia são limitados em magnitude e, especialmente, no percentual de pacientes responsivos. Assim, há necessidade de compreender melhor o processo patológico e, particularmente no caso de terapias imunomodulatórias, os mecanismos envolvidos na regulação da resposta imune no contexto do Câncer. Assim, terapias visando o resgate da imunidade anti-tumoral podem ser beneficiadas sinergicamente por estratégias que tem por objetivo aliviar o estado supressivo. OSCC é considerado um tumor imunossupressor, com pior prognóstico associado a maior infiltrado de células imunes de perfil supressor, como macrófagos M2-like e linfócitos T regulatórios. Existem evidências indicando importantes interações com loop de feedback positivo entre macrófagos M2 e Tregs, porém as informações sobre estas interações em OSCC são escassas. A hipótese deste projeto é que a depleção/inibição transitória de Tregs atenua a supressão da resposta imune, favorecendo o resgate da imunidade anti-tumoral com desvio de macrófagos para o perfil M1 e aumento do infiltrado de linfócitos T CD8+. Esta modulação do microambiente pode estabelecer um palco mais favorável à efetividade dos tratamentos tradicionais e imunomoduladores, além da possibilidade de diminuir a recidiva. São propostos experimentos in vitro (culturas esferóides 3D) avaliando a influência recíproca entre macrófagos tumorais M2-like e Tregs. Em modelo singenéico de OSCC utilizando camundongos transgênicos imunocompetentes, será avaliada a influência da depleção seletiva e transitória de Tregs em diferentes 'janelas de oportunidade' na progressão do tumor, na atividade de eferocitose e na resposta ao tratamento citotóxico. (AU

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