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Modelo de pele humana reconstruída para simulação de Dermatite Seborreica: avaliação da influência de conservantes no processo inflamatório induzido por bactérias e fungos da microbiota da pele

Processo: 22/03733-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Lorena Rigo Gaspar Cordeiro
Beneficiário:Bruno Vincenzo Fiod Riccio
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Cosmetologia   Pele   Dermatite seborreica   Conservantes   Inflamação   Resposta inflamatória   Virulência   Simbiose   Disbiose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conservantes microbiológicos | dermatite seborréica | Microbiota de pele | pele humana reconstruída | Segurança e eficácia de cosméticos | Sensibilização cutânea | Cosmetologia

Resumo

As Dermatites são doenças cutâneas inflamatórias crônicas que afetam a pele. A Dermatite Seborreica afeta áreas ricas em glândulas sebáceas, provocando eritema e descamação e se relacionando às leveduras do gênero Malassezia. Em condições fisiológicas, essas leveduras não apresentam patogenicidade, porém, quando em desequilíbrio, expressam fatores de virulência como proteases, lipases e formam biofilmes, bem como produzem citocinas pró-inflamatórias (IL-1±, 6 e 8, o TNF-±, ²-defensina 2, entre outras). Durante as infecções pode haver descamação (formação de caspa). O aumento na produção do conteúdo sebáceo favorece o crescimento da Malassezia sobre outros microrganismos, fazendo com que deixem de conviver em simbiose e entrem em disbiose. O Staphylococcus epidermidis pode colonizar as lesões provocadas pela Malassezia. Já o Cutibacterium acnes pode regular a afecção e o crescimento desses microrganismos. Sendo assim, modelos de pele humana reconstruída podem ser utilizados no estudo da Dermatite Seborreica e das consequências das interações entre esses microrganismos. Tais modelos são fisiologicamente relevantes e podem expressar fatores pró-inflamatórios. Além disso, este modelo pode ser utilizado para avaliar se conservantes sintéticos ou naturais podem proteger ou desequilibrar a microbiota. Assim, o projeto tem por objetivos desenvolver modelos de pele humana reconstruída infectada com microrganismos para avaliação do efeito de conservantes, resposta inflamatória e mecanismos de virulência. Para isso, serão avaliadas as atividades antimicrobianas destas substâncias em placas de 96 poços. A seguir, será desenvolvido o modelo de pele reconstruída para avaliar o tempo de incubação e a carga microbiana de cada microrganismo (isolado e em associação) necessários para a infecção dos modelos propostos para simbiose e disbiose. Com isso, será avaliada a expressão de fatores de virulência e de mediadores pró-inflamatórios, além da avaliação histológica. Por fim, serão avaliados os conservantes, naturais e sintéticos, veiculados em nanoemulsões no modelo de pele desenvolvido. (AU)

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