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Café, escravidão e política no Departamento Norte de Saint-Domingue, 1776-1791

Processo: 21/11525-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Rafael de Bivar Marquese
Beneficiário:Juliana Cristina Zanezi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Café   Arquivos notariais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arquivos notariais | café | cafeicultura escravista | Escravidão Atlântica | História do Caribe | ilustração americana | História do Caribe

Resumo

O presente projeto de mestrado tem como propósito central investigar a sociedade cafeeira escravista da colônia francesa de Saint-Domingue, isto é, a parte da ilha de Hispaniola colonizada pela França - atualmente o Haiti -, por meio do exame de transações e contratos realizados por investidores do café, tais quais registrados em livros notariais entre a década de 1770 até os momentos iniciais da Revolução Haitiana (1791). Dado seu peso para a história de Saint-Domingue, a cafeicultura escravista pré-revolucionária é um assunto inegavelmente relevante para compreender as movimentações econômicas, políticas, sociais e culturais que ocorreram tanto nesta ilha quanto no quadro do sistema colonial francês e, por extensão, da economia-mundo capitalista europeia. Entretanto, ainda não há na historiografia um trabalho que analise o papel da cafeicultura para a formação e empoderamento de uma classe senhorial coesa, bem como sua construção de um projeto político para a colônia dentro dos quadros da ilustração franco-americana. Tendo diagnosticado que o café seria fator determinante para composição deste cenário, esta investigação pretende preencher uma lacuna historiográfica tanto da história de Saint-Domingue, quanto do cultivo do café e da ilustração americana. Esta investigação propõe partir de sujeitos sociais singulares e localizados, mas orientados por um quadro intelectual e político mais amplo, para examinar tanto os espaços de experiência dos agentes e grupos presentes neste cenário, quanto a abertura e modificações em seus horizontes de expectativa geradas pelo cultivo do café. Enfim, pretendemos que o trato com a documentação engendre a compreensão do processo de formação e fortalecimento de uma classe senhorial, instalada na colônia, imbuída de ideais e demandas próprias e que atuou extensivamente no campo político tangível.

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