Anisotropia magnética para obtenção de paleointensidade relativa em espeleotemas

• Processo: 22/05094-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
• Pesquisador responsável: Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
• Beneficiário: Carolina Silveira de Moraes
• Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Espeleotemas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anisotropias magnéticas | arqueomagnetismo | espeleotemas | Paleointensidade relativa | Magnetismo de Rochas

Resumo

O campo magnético terrestre apresenta variações rápidas, tanto em sua direção (declinação e inclinação), quanto em sua intensidade. Estas variações são registradas atualmente em observatórios espalhados pelo globo e também por satélites. Para períodos anteriores aos dois últimos séculos, a investigação do campo magnético é feita de forma indireta, a partir de seu registro em materiais arqueológicos, sedimentos e rochas vulcânicas. Mais recentemente, os espeleotemas - que são formações produzidas pela precipitação de carbonato de cálcio em cavernas - têm sido intensamente estudados como registros das variações do campo recente. Os espeleotemas têm várias vantagens quando comparados com outros tipos de registros devido à sua capacidade de realizar registros contínuos, com boa datação pelo método U-Th e não apresentar os efeitos da compactação pós-deposicional. O objetivo deste projeto é avaliar os métodos de obtenção da paleointensidade relativa do campo a partir de espeleotemas, em particular o uso da anisotropia magnética destas formações. Inicialmente, a técnica de anisotropia como indicador da paleointensidade será testada em espeleotemas artificiais, construídos em campo controlado. Posteriormente, serão efetuadas medidas de anisotropia magnética em espeleotemas do acervo do Laboratório de Paleomagnetismo da USP (USPmag), que já foram analisadas por outros métodos. As técnicas de anisotropia a serem utilizadas serão: anisotropia de susceptibilidade magnética (ASM), anisotropia de remanência magnética anisterética (AARM), anisotropia de remanência isotermal (AIRM). Estes dados serão complementados com análises da magnetização remanente natural (NRM),análise de curvas de histerese, First-Order Reversal Curves (FORC), curvas termomagnéticas de baixas temperaturas e curvas de aquisição de IRM. (AU)