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Efeitos das oncoproteínas do vírus do Papiloma Humano e do vírus Epstein-Barr na regulação da atividade do promotor de RECK

Processo: 22/02240-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Enrique Mario Boccardo Pierulivo
Beneficiário:Beatrice Adrianne Silva Jorge
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Virologia   Neoplasias   Alphapapillomavirus   Herpesvirus humano 4   Metaloproteases   Proteínas oncogênicas   Proteínas oncogênicas virais   Fatores de transcrição
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Oncoproteínas virais | oncovirologia | Reck | virus do papiloma humano | Vírus Epstein-Barr | Oncovirologia

Resumo

O vírus do Papiloma Humano (HPV) e o vírus Epstein-Barr (EBV) são dois importantes vírus classificados como agentes carcinogênicos. Existem 13 tipos de HPV conhecidos coletivamente como HPVs de alto risco que estão associados a praticamente todos os casos de Câncer da Cérvice Uterina. De fato, os HPV tipo 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos deste tumor. Os principais produtos que levam a transformação da célula infectada pelo HPV são as proteínas E6 e E7, que tem como alvo importantes proteínas reguladoras do ciclo celular, apoptose e resposta imune. O EBV, por sua vez, está relacionado com carcinomas de nasofa-ringe e estômago, assim como Linfomas de Burkitt, não-Hodgkin e Hodgkin. O principal produto oncogênico do EBV é a proteína LMP1 que tem como função a ativação da via de sinalização Nf-ºB. O remodelamento da matriz extracelular tem papel central na carcinogênese, pois leva a modificação dos níveis de expressão e atividade de diferentes proteínas, dentre elas, o inibidor de metaloproteinases, conhecido como RECK. Trabalhos anteriores do grupo mostram que as oncoproteínas E6 e E7 do HPV inibem a expressão de RECK, o mesmo re-sultado foi visto na presença de LMP1. Apesar da existência de uma relação, o mecanismo pelo qual isso ocorre ainda não é conhecido, desse modo, o presente estudo visa esclarecer como as oncoproteínas virais modulam os níveis de RECK. Para isso, serão utilizados vetores que expressem as oncoproteínas virais com alterações em diferentes domínios funcionais para determinar quais são importantes na interação funcional com RECK. Além disso, será realizada uma análise in sílico para a avaliar sítios de ligação na região promotora de RECK associados a fatores de transcrição. Por fim, serão feitos ensaios de funcionais para validar as observações anteriores. (AU)

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