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Processamento visual em serpentes: análises morfológicas da retina interna e aspectos da circuitaria neural

Processo: 20/16377-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Dora Selma Fix Ventura
Beneficiário:Juliana Hiromi Tashiro
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Retina   Serpentes   Fotorreceptores   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células bipolares | circuitaria da retina | Fotorreceptores | imunohistoquimica | Morfologia | Morfologia da Retina

Resumo

As serpentes apresentam grande diversidade ecofisiológica, com diferentes ritmos circadianos e uso de diferentes habitats, o que se reflete em variações importantes das estruturas das retinas. A retina é organizada em camadas de células e plexos nervosos que processam a informação visual. Os tipos e organização dos neurônios da retina variam entre as espécies. Em serpentes alguns estudos descreveram os fotorreceptores e células ganglionares, mas nada se sabe a respeito das vias de processamento da informação visual. Os fotorreceptores se conectam a diferentes tipos de células bipolares, que atuam no início do processamento pós-receptoral das vias da informação cromática e de luminância. Em alguns vertebrados as células bipolares podem receber entrada de fotorreceptores S, de fotorreceptores M, ou de ambos. Os dois primeiros tipos podem contribuir para oponência cromática, enquanto o terceiro tipo pode contribuir para o canal de luminância se os sinais se somarem, ou de oponência, se tiverem sinais opostos. Nada a respeito desta arquitetura é conhecida em serpentes. O objetivo deste projeto é caracterizar um tipo específico de células bipolares, as PKC±, utilizando imunohistoquímica em retinas de serpentes noturnas, com cones e bastonetes, e de diurnas, com apenas cones, e verificar os padrões de convergência de fotorreceptores para células bipolares, e destas para ganglionares. As serpentes (n=16) serão eutanasiadas (tionembutal, 100 mg/Kg), os olhos enucleados e fixados para obtenção de cortes histológicos ou para montagens planas. Células bipolares PKC± serão marcadas para a verificação dos padrões de distribuição e conexão com fotorreceptores. Este projeto trará o primeiro relato comparativo sobre padrões de convergência neural em retinas de serpentes. (AU)

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