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Expressão da anexina a1 na progressão tumoral em camundongos tramp e sua modulação pelo ácido docosahexaenóico

Processo: 22/07900-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Rejane Maira Góes
Beneficiário:Lucas Pagliuca Martins
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias   Neoplasias da próstata   Ácidos graxos ômega-3   Próstata   Reprodução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | Câncer de Próstata | epitélio-mesenquimal | ômega 3 | Próstata | Biologia da Reprodução

Resumo

O câncer de próstata (CaP) figura entre as principais causas de mortalidade em homens. A inflamação e a dieta afetam diretamente o risco de desenvolvimento do CaP. Evidências demonstram que o ácido docosahexaenóico, um ácido graxo ômega-3, apresenta um potente efeito anti-tumoral sobre o CaP, embora mais estudos sejam necessários para avaliar seus efeitos da progressão tumoral. Ainda, a anexina A1 (ANXA1), uma proteína anti-inflamatória, tem sido associada ao prognósticos de diferentes tipos de câncer, contudo, seu papel no câncer de próstata ainda não está claro. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a expressão tecidual da ANXA1 ao longo da progressão tumoral em camundongos transgênicos para o adenocarcinoma de próstata (TRAMP). Também será examinado se a dieta enriquecida com ácido docosahexaenóico afeta a expressão de ANXA1 e as consequências para a progressão do CaP nesse modelo, em especial no que se refere ao processo de transição epitélio-mesenquimal. Assim, camundongos TRAMP serão divididos em quatro grupos experimentais: animais alimentados com dieta padrão e eutanasiados com 12 (C12) ou 18 semanas de vida (C18) e animais alimentados com dieta enriquecida com ácido docosahexaenóico a partir da 8ª semana de vida e eutanasiados com 12 (T12) ou 18 semanas de vida (T18). A próstata ventral ou tumores serão coletados e processados para inclusão em parafina ou para Western Blotting. A expressão tecidual de ANXA1, da caderina E e N e do fator de transcrição SNAIL serão avaliados por imunohistoquímica, e as variações estimadas com base em análises densitométricas da marcação em áreas do epitélio saudável, neoplasias intra-epiteliais de baixo e alto grau, carcinoma in situ e no tumor bem diferenciado. O conteúdo de ANXA1 também será analisado por Western blotting de amostras de extratos totais da próstata. Com esse projeto pretendemos melhorar a compreensão acerca da expressão da ANXA1 ao longo da progressão do CaP no modelo TRAMP, e os efeitos do consumo do ácido docosahexaenóico na modulação da expressão da ANXA1, suas repercussões no microambiente tumoral e suas possíveis interferências no que diz respeito à progressão do câncer de próstata.

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