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Análise de parâmetros e fatores prognósticos associados à evolução benigna em pacientes com Esclerose Múltipla

Processo: 22/09951-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Alfredo Damasceno
Beneficiário:Josué de Almeida David
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neurologia   Doenças do sistema nervoso   Esclerose múltipla   Incapacidade   Prognóstico   Ressonância magnética   Fatores de risco
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:EM Benigna | Esclerose Múltipla | Fatores de Risco | Incapacidade | prognóstico | Ressonância Magnética | Neurologia

Resumo

A Esclerose Múltipla (EM) é uma das principais doenças neurológicas que afeta a população adulta jovem, impactando significativamente suas atividades diárias. É uma doença incapacitante, autoimune, sem etiologia clara, com sintomas diversos e com diagnóstico complexo e demorado. Possui evolução imprevisível, com diferentes padrões possíveis, o que dificulta a escolha de condutas e abordagens terapêuticas eficientes. No entanto, uma pequena parcela dos pacientes desenvolve uma forma benigna da doença, quadro conhecido como EM benigna. Nessa forma, em ampla discussão na literatura, os pacientes desenvolvem pouca ou nenhuma disfunção, mesmo após um longo período devolução da doença. Porém muitos dos pacientes considerados benignos pela escala utilizada (EDSS), uma escala predominantemente motora, apresentam déficits cognitivos, fadiga e depressão. Além disso, a EM possui variâncias de incidência significativas entre os países, também existindo diferenças de prevalência significativas, de 6 a 73%, da EM benigna entre diferentes coortes presentes na literatura; fazendo-se necessário compreender a influência de fatores ambientais, raciais e genéticos na prevalência e prognóstico da doença, como também compreender a verdadeira prevalência da EM benigna na população, utilizando além do EDSS as escalas que avaliam os outros déficits possíveis. Entretanto, no Brasil, não existe material científico o suficiente para compreenderas características das doenças inerentes ao país, assim como são escassas as informações acerca da EM benigna. Sendo necessárias maiores pesquisas para compreender como a doença afeta a população e reduzir seu impacto. Dessa forma, esse projeto busca analisar os dados de todos pacientes diagnosticados com EM acompanhados no ambulatório de neurologia do Hospital das Clínicas (HC) da UNICAMP, de modo a buscar por fatores associados a formas benignas da doença na realidade brasileira. Para o trabalho, serão utilizados os prontuários dos pacientes, exames de imagem e uma plataforma de base dedada. A partir dessas informações, serão realizadas análises comparando a evolução dos diferentes pacientes ao longo do tempo, utilizando-se das discussões da literatura e dos dados obtidos para melhor compreender os parâmetros associados a benignidade (AU)

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