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Estudos funcionais da SEMG1 murina como moduladora do CatSper no flagelo do espermatozoide

Processo: 22/10159-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 23 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 22 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Erick José Ramo da Silva
Beneficiário:Noemia Aparecida Partelli Mariani
Supervisor: Polina V. Lishko
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Washington University in St. Louis, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:20/04841-3 - Estudo da proteína espermática EPPIN como alvo para contracepção masculina: caracterização estrutural, interação proteína-proteína e potenciais mecanismos de ação., BP.DR
Assunto(s):Eletrofisiologia   Espermatozoides   Reprodução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:CatSper | Eletrofisiologia | Eppin | Espermatozóide | Hiperativação | Semg1 | Farmacologia da Reprodução

Resumo

Após a ejaculação, os espermatozoides precisam passar por várias mudanças bioquímicas e moleculares para fertilizar o óvulo. A proteína mais abundante do plasma seminal é a semenogelina 1 (SEMG1), que desempenha vários papéis na modulação da função espermática, como motilidade, hiperativação e capacitação. A SEMG1 modula a função espermática interagindo com a EPPIN, uma proteína rica em cisteína encontrada em espermatozoides de várias espécies, incluindo humanos e camundongos. Recentemente, mostramos que a rede de interação proteína-proteína da EPPIN em espermatozoides murinos é semelhante a humanos pela elucidação de que a SEMG1 murina (SEMG1m) é uma proteína de interação da EPPIN na superfície do espermatozoide de camundongos. No entanto, os mecanismos pelos quais a ligação EPPIN/SEMG1 governa a função do espermatozoide e a fertilidade não estão esclarecidos. É reconhecido que o transporte de íons por canais e transportadores através da membrana plasmática é um evento crucial para a função espermática. Nesse cenário, o transporte de Ca2+ mediado pelo complexo de canais CatSper é crucial para a regulação da motilidade e hiperativação dos espermatozoides. Estudos anteriores demonstraram que anticorpos anti-EPPIN e a SEMG1 induzem a inibição da motilidade do espermatozoide humano associada à perda de Ca2+ intracelular e à diminuição do pH intracelular. No entanto, o envolvimento do canal CatSper na perda de cálcio pela SEMG1 ainda não está claro. Aqui, propomos investigar se a SEMG1 inibe a hiperativação espermática modulando o complexo de canais CatSper utilizando espermatozoides murinos como modelos experimentais. Nossos objetivos específicos são: 1) elucidar se a SEMG1m medeia a diminuição dos níveis de cálcio pela modulação do canal CatSper no flagelo do espermatozoide de camundongos; e 2) identificar a sequência da SEMG1m que medeia a modulação do canal CatSper. Nossa proposta é inovadora e relevante, pois contribuirá para o avanço dos estudos com foco na modulação do principal canal de Ca2+ do flagelo do espermatozoide e demonstrará o potencial da SEMG1m como protótipo de um novo contraceptivo masculino visando a inibição da hiperativação espermática. (AU)

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