Relação entre infecções virais e a subsequente predisposição a infecções bacterianas: papel dos nervos esplâncnicos

• Processo: 22/13206-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Alexandre Alarcon Steiner
• Beneficiário: Rayssa Navarro de Souza
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/03418-0 - Hipotermia na Sepse: causas e consequências, AP.TEM
• Assunto(s): Imunidade Infecção Neuroimunomodulação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adrenergico | Imunidade | infeccao | simpático | Neuroimunomodulação

Resumo

Há uma comunicação bidirecional entre os sistemas nervoso e imunológico.Evidências recentes revelaram que o nervo esplâncnico, por meio de suas fibras simpáticas,suprime em até 80% a resposta inflamatória a um componente bacteriano, olipopolissacarídeo (LPS). Considerando a relação intima entre inflamação e imunidade, éprovável que este reflexo tenha implicações para doenças infecciosas. Neste projeto,propomos que a ativação do nervo esplâncnico frente a um mimético viral (poly I:C) limita agravidade da inflamação por este induzida, mas, alguns dias mais tarde, aumenta o riscoassociado a uma infecção bacteriana secundária. Ratos Wistar machos submetidos ou não àdenervação bilateral dos nervos esplâncnicos receberão poly I:C ou salina 1, 3ou 5 dias antes do desafio com E. coli. Os seguintes desfechos serão avaliados: carga bacteriana no sítio primário dainfecção; carga bacteriana em sítios de infecção secundários; migração de neutrófilos,monócitos e linfócitos para os sítios infecciosos; e produção de citocinas e quimiocinas.