Análise da diversidade e função da microbiota ambiental e sua relação com os anfíbios

• Processo: 22/11119-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2023
• Vigência (Término): 31 de janeiro de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Célio Fernando Baptista Haddad
• Beneficiário: Ananda Brito de Assis
• Supervisor: Carlos Guilherme Becker
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Local de pesquisa: Pennsylvania State University, Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 21/02414-3 - Efeito da desconexão de hábitats sobre o microbioma terrestre na Floresta Atlântica e consequências para a imunidade de anfíbios, BP.PD
• Assunto(s): Anfíbios Conservação Patógenos Ecologia da paisagem Microbioma gastrointestinal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anfíbios | Conservação | Microbioma ambiental | Microbioma animal | patógenos | Ecologia da Paisagem

Resumo

Anfíbios são particularmente vulneráveis às mudanças ambientais e às doenças infecciosas. Eles estão associados à microrganismos produtores de moléculas bioativas, os quais atuam como uma barreira contra a colonização de patógenos. Variações na estrutura da comunidade microbiana da pele dos anfíbios, e em seus metabólitos (i.e., o microbioma), podem influenciar diretamente a habilidade, de cada indivíduo, de evitar ou reduzir a severidade de infecções patogênicas. Essa microbiota associada provavelmente depende da dinâmica das comunidades microbianas do hábitat. O objetivo desta pesquisa é analisar as comunidades microbianas ambiental e a associada aos anfíbios, em relação à diversidade, composição e função anti-patógeno. Também será avaliada a prevalência do patógeno Batrachochytrium dendrobatidis (Bd) ao longo das paisagens focais. Testaremos as hipóteses propostas na pesquisa original de pós-doutorado, sobre a relação entre a conectividade do hábitat e as comunidades microbianas relacionadas aos anfíbios. Usaremos ferramentas moleculares e genéticas emergentes, tais como, o sequenciamento de alto desempenho do gene 16S rRNA, para analisar a composição e a diversidade bacteriana do solo e de anfíbios; e PCR digital para aprimorar nossa habilidade de detecção, mesmo a baixas concentrações, do patógeno Bd no ambiente. Também faremos bioensaios para testar a função anti-Bd de bactérias isoladas do solo e de anfíbios. As cepas com atividade inibitória do Bd serão identificadas taxonomicamente e incorporadas a uma coleção de mais de 4.000 cepas bacterianas de anfíbios já testadas. Este estudo irá contribuir para o entendimento da influência ambiental sobre o recrutamento do microbioma anfíbios e sua interação com patógenos. (AU)