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Envolvimento da KLK14 no carcinoma oral, através de estudos in vitro

Processo: 22/05582-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:Katiuchia Uzzun Sales
Beneficiário:Heloisa Freitas Yamamoto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Repetições palindrômicas curtas agrupadas e regularmente espaçadas   Patologia bucal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Calicreína 14 | carcinoma oral | Crispr | Patologia oral

Resumo

O câncer oral é um problema de saúde pública decorrente de hábitos como etilismo e tabagismo, além de patógenos como o HPV. O Brasil possui uma das mais altas taxas de letalidade do mundo e esse problema se deve, principalmente, ao diagnóstico tardio. As proteases, dentre elas a calicreína 14 (KLK14), são enzimas que estão relacionadas ao crescimento e desenvolvimento de tumores, já que participam de diversos processos celulares importantes e são responsáveis pela regulação da expressão gênica. Neste sentido, a KLK14 está superexpressa em carcinomas de cólon e ovário, e tumores hematológicos. Hipotetizamos, assim, que a KLK14 possui atividade pró-tumorigênica nos carcinomas orais. Para tanto, nocautearemos a KLK14 em linhagens de carcinoma oral, através da tecnologia CRISPR/Cas9. Posteriormente, serão realizados ensaios de migração e proliferação celular. Finalmente, possíveis alvos e substratos da KLK14 serão identificados através de RNA-seq. A estratégia aqui proposta permite o estudo das vias celulares e moleculares ativadas pela KLK14, na carcinogênese. Por ser uma proteína secretada, que atua no meio extracelular, a KLK14 apresenta-se como um interessante alvo terapêutico e, portanto, uma alternativa promissora para um carcinoma cujo principal tratamento é, ainda nos dias de hoje, a cisplatina.

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