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Análises da Resposta Inflamatória, Checkpoints Imunológicos e Recrutamento de Macrófagos no Processo de Reparo das Estrias Abdominais

Processo: 22/12292-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Wagner José Fávaro
Beneficiário:Milena Olivieri Roston
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Imuno-histoquímica   Imunomodulação   Plasma rico em plaquetas   Cirurgia plástica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estria | Imunoistoquímica | Imunomodulação | plasma rico em plaquetas | Cirurgia Plástica

Resumo

As estrias são lesões de pele comuns, decorrentes do estiramento ou distensão da pele, devido à ruptura das fibras elásticas e colágenas. Seu tratamento é bastante desafiador, seja na forma profilática ou preventiva e até o momento nenhuma terapia é suficientemente eficaz e com o mínimo de efeitos adversos. Nesse sentido, torna-se necessário o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para o tratamento de estrias. O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é uma concentração de plaquetas em um pequeno volume de plasma, com a presença de fatores de crescimento (FCs), que são liberados quando ativados. Ainda, as plaquetas contribuem para a regulação imunológica, participando das funções imunes adaptativas e inatas, mediada pelos receptores Toll-like (TLRs). A ativação dos TLRs é elemento-chave para iniciar e mediar a inflamação após a lesão tecidual. O direcionamento de TLRs ou suas vias de sinalização pode fornecer novas estratégias terapêuticas para o reparo tecidual, incluindo o tratamento das estrias abdominais. Nossos estudos preliminares com objetivo de avaliar os efeitos do tratamento com PRP em estrias abdominais de pacientes caucasianas, permitiram caracterizar e comparar as alterações estruturais das fibras colágenas e elásticas nas estrias abdominais de pacientes submetidas ao tratamento com PRP; além de estabelecer possíveis mecanismos de ação desse tratamento envolvendo a via de sinalização dos receptores do sistema imune (TLRs) e FCs. Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento com PRP, em especial a aplicação por quadrante, foi efetivo em reduzir a área das estrias abdominais, com consequente estimulação da síntese e remodelação das fibras colágenas e elásticas. As análises imunoistoquímicas mostraram que o tratamento com PRP por quadrante promoveu aumentou das imunorreatividades para TLR2 e TLR4, com consequente aumento de TNF-±. Assim, pode-se concluir que o uso do PRP em pacientes com estrias constituiu uma abordagem terapêutica promissora, uma vez que promoveu modulação de citocinas inflamatórias e fatores de crescimento, com consequente remodelação dos elementos fibrilares da matriz extracelular, culminando em melhora tecidual. Diante do exposto, propõe-se um estudo retrospectivo, com o objetivo de avaliar a resposta inflamatória dos checkpoints imunológicos e recrutamento de células inflamatórias, em especial macrófagos com perfil M1, no processo de reparo das estrias abdominais de pacientes caucasianas tratadas com PRP.

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