Implementação de reator de leito fixo empacotado com nanopartículas de prata micológicas imobilizadas em alginato para desinfecção da água contaminada por bactérias patogênicas

• Processo: 22/05716-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
• Área de conhecimento: Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Básico
• Pesquisador responsável: Cristiane Angélica Ottoni
• Beneficiário: Carolina Assis da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 23/08202-3 - Caracterização e avaliação ecotoxicológica de nanopartículas de prata fúngicas imobilizadas em gel de alginato sob organismos marinhos e dulcícolas de diferentes níveis tróficos, BE.EP.MS
• Assunto(s): Reator de leito fixo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Imobilização de nanopartículas | Nanopartículas de prata micológica | Reator de leito fixo | Tratamento de água potável | Bionanomateriais, Microbiologia aplicada, sistema de tratamento de água potável

Resumo

O desenvolvimento de sistemas de baixo custo na desinfecção de águas para consumo humano torna-se imprescindível. Atualmente, a nanotecnologia é referida como uma abordagem promissora neste segmento. Contudo, o método de obtenção dos nanomateriais utilizados no tratamento de águas é considerado desapropriado de acordo com a Agenda 2030 proposta pela Organização das Nações Unidas, que está pautado em um desenvolvimento sustentável. Neste contexto, a nanobiotecnologia tem recebido uma atenção especial, visto que o processo de síntese de NM é considerado ambientalmente amigável. Diante deste contexto, o presente trabalho pretende imobilizar as AgNPs biológicas em agente encapsulante não-tóxico e aplicá-las como recheio em um reator de leito fixo (PBR), visando o tratamento de água potável por meio de processo contínuo, inovador e promissor. Ao se utilizar reator PBR, tem-se o maior contato efetivo entre o fluido e as AgNPs, além da possibilidade de aumentar o volume de afluente a ser tratado mediante uso de leitos fixos. Para a implementação do sistema, serão avaliados os seguintes parâmetros do reator: vazão volumétrica de alimentação do afluente (1,0 mL/min, 4,0 mL/min; 7 mL/min e 10 mL/min), altura do leito fixo (50 %, 75 % e 100 % da altura total do leito), temperatura reacional (25 ºC, 30 ºC, 37 ºC e 40 ºC) e concentração do afluente (água contaminada nas concentrações de 1,25x10² UFC/mL; 2,50x10² UFC/mL; 5,00x10² UFC/mL e 7,50x10² UFC/mL). Nas melhores condições obtidas serão realizados ensaios com corrente de reciclo.