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Diferenciação de células Th1 em pacientes com cardiopatia chagásica e forma indeterminada da Doença de Chagas: análise fenotípica, de expressão gênica e epigenética

Processo: 22/08158-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Edecio Cunha Neto
Beneficiário:Greyce Luri Sasahara
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Chagas   Análise de sequência de RNA   Cromatina   Cardiomiopatia chagásica   Linfócitos T   Células Th1
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acessibilidade à Cromatina | Cardiomiopatia chagásica crônica | Doença de Chagas | Linfócitos Th1 | sequenciamento de RNA | Doença de Chagas

Resumo

Estima-se que 6 a 7 milhões de pessoas estejam infectadas com o Trypanosoma cruzi no mundo. A Doença de Chagas, causada por esse parasita, é endêmica na América Latina, onde é uma das principais causas de hospitalização por insuficiência cardíaca. Cerca de 30% dos infectados progridem na fase crônica da infecção para a Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC), que é caracterizada por uma miocardite destrutiva persistente. A inflamação observada na CCC é caracterizada pela presença de linfócitos T helper 1 (Th1) infiltradas no coração, assim como a presença de IFN-³ no tecido cardíaco. A frequência dessas células e a quantidade de IFN-³ no sangue de pacientes CCC também está aumentada, quando comparado com indivíduos com a forma assintomática indeterminada da doença (FI). Por outro lado, observa-se uma menor frequência de linfócitos Th17 em indivíduos CCC quando comparados a FI. Dados prévios sugerem que linfócitos T CD4+ naive são heterogêneos em termos de expressão gênica e que diferenças na acessibilidade da cromatina nuclear possam contribuir para diferenciação preferencial para alguns subtipos celulares. Além disso, a plasticidade dos linfócitos T CD4+ permite que haja transdiferenciação entre subtipos, como a conversão de linfócitos Th17 em Th1. Portanto, levantamos a hipótese de que existe uma diferenciação preferencial de linfócitos Th1 em portadores de CCC, seja devido a diferenças na acessibilidade de cromatina e expressão gênica de linfócitos T CD4+ naive ou pela transdiferenciação de linfócitos Th17 em Th1. Sendo assim, avaliaremos por citometria de fluxo, a diferenciação de linfócitos T CD4+ naive isolados do PBMC de pacientes CCC e FI em células Th1. Também avaliaremos no PBMC de pacientes CCC e FI se há evidências de transdiferenciação de linfócitos Th17 em Th1, utilizando marcadores específicos na citometria de fluxo. Por fim, pretendemos avaliar neste trabalho a acessibilidade de cromatina e a expressão gênica do PBMC de pacientes CCC e FI, utilizando de forma concomitante single-cell ATAC-seq e single-cell RNAseq nas mesmas células. Acreditamos que essa combinação de estratégias experimentais permitirá uma melhor compreensão dos mecanismos que favorecem a diferenciação de linfócitos Th1 e sua possível relação com a progressão diferencial da doença de Chagas, auxiliando no desenvolvimento de futuras abordagens terapêuticas e diagnósticas. (AU)

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