Influência dos ftalatos ambientais sobre a qualidade de complexos cumulus-oócitos bovinos maturados in vitro

• Processo: 22/12386-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
• Pesquisador responsável: Anthony César de Souza Castilho
• Beneficiário: Vítor de Andrade Ferreira
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
• Assunto(s): Apoptose Bovinos Disruptores endócrinos Expressão gênica Ftalatos Técnicas de maturação in vitro de oócitos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: apoptose | bovino | Desreguladores endócrinos | expressão gênica | ftalatos | maturação oocitária | Embriotoxicidade ambiental

Resumo

Os desreguladores endócrinos (DEs) de origem natural ou artificial que estão no meio ambiente tem a capacidade de afetar o sistema endócrino, podendo ter ação sobre os sistemas reprodutor feminino e masculino. As consequências da exposição a esses agentes dependem da concentração, da classe dos DEs, do estágio da vida, e do tempo de exposição. Neste contexto, tais agentes possuem o potencial de interferir na síntese, secreção, transporte, metabolismo, ação ou eliminação de hormônios responsáveis pela homeostase da saúde reprodutiva. A literatura é carente de evidências experimentais sobre o uso de DEs com concentrações que se aproximam das encontradas no meio ambiente, e de misturas de ftalatos mais complexas já identificadas. Sabendo disso hipotetizamos que a adição da mistura de seis ftalatos baseados na exposição ambiental durante a maturação in vitro (MIV) impactará negativamente sobre a qualidade dos complexos cumulus-oócitos (CCOs). Desse modo, o presente trabalho objetiva investigar a ação da mistura de ftalatos na MIV de CCOs bovinos, nas seguintes proporções: 36,7% de monoetil ftalato (MEP), 19,4% de mono (2-etil-hexil) ftalato (MEHP), 15,3% de mono butil ftalato (MBP), 10,2% de mono isobutil ftalato (MiBP), 10,2% de mono isononil ftalato (MiNP) e 8,2% de monobenzil ftalato (MBzP). Após a MIV, os COCs seguirão para as análises de apoptose celular (Caspase 3 ativa), progressão meiótica (coloração de Hoeschst) e expressão de genes relacionados à qualidade e maturação de oócitos bovinos por meio do RT-qPCR. Os resultados dessas análises permitirão uma visão ampla dos danos e interferências causadas na maturação oocitária por uma mistura de ftalatos, mais próxima as exposições ambientais.