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A história evolutiva dos Piolhos-de-Baleia: de adaptações específicas à filogenia da família

Processo: 22/13979-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 10 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Sónia Cristina da Silva Andrade
Beneficiário:Tammy Iwasa Arai
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06738-8 - Genética de paisagens e genômica comparativa: uma abordagem integrada no estudo evolutivo de invertebrados marinhos, AP.BTA.JP2
Bolsa(s) vinculada(s):24/06934-0 - Avanços na filogenômica de piolhos-baleia (Crustacea: Amphipoda: Cyamidae) por meio de elementos ultraconservados (UCEs), BE.EP.PD
Assunto(s):Amphipoda   Cetacea   Crustacea   Coevolução   Evolução   Filogenia   Parasitose animal   Ectoparasitoses animal   Baleias   Golfinhos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amphipoda | coevolução | Crustacea | evolution | phylogenomics | Ultraconserved Elements | Filogenômica

Resumo

Parasitas de vertebrados marinhos são essenciais para entender a interação entre história, ecologia e geografia, como determinantes da evolução e distribuição dos organismos. Os piolhos-de-baleia são ectoparasitas obrigatórios de cetáceos que possuem desenvolvimento direto e dependem do contato físico direto para colonizar uma nova baleia hospedeira. Atualmente, a família Cyamidae é composta por 32 espécies divididas em sete gêneros e duas subfamílias. Os piolhos-de-baleia são o clado irmão dos "camarões-esqueleto" da família Caprellidae, frequentemente encontrados em águas rasas, em associação com substratos biológicos marinhos, ou ocorrendo livremente no fundo. Estudos comparativos entre ciamídeos e caprelídeos são muito escassos, e novos estudos genômicos podem elucidar adaptações relacionadas à estrita associação entre ciamídeos e seus hospedeiros. Estudos recentes sobre piolhos-de-baleia são mínimos devido à dificuldade de coleta de amostras, e muitos desses trabalhos foram realizados a partir de espécimes coletados durante as expedições baleeiras, depositados em coleções de história natural, e atualmente, as amostragens se resumem a poucas carcaças recém-encalhadas, sendo mais abundantes para espécies costeiras de cetáceos. Elementos ultraconservados (UCEs) são regiões altamente conservadas dentro do genoma que são compartilhadas entre táxons evolutivamente distantes, enquanto o DNA adjacente a cada região 'core' dos UCEs, conhecido como DNA flanqueador, aumenta em variabilidade com a distância da região. UCEs e regiões flanqueadoras podem ser capturadas seletivamente e usadas para reconstruir a história evolutiva de táxons em várias escalas de tempo, desde divergências filogenéticas profundas até rasas. A vantagem de usar UCEs para filogenias é a alta taxa de sucesso com amostras degradadas ou de baixa quantidade. Portanto, acoplando novas técnicas genéticas com espécimes vivos e preservados em museus, buscamos identificar regiões funcionais potencialmente relacionadas ao ectoparasitismo entre piolhos de baleia e seus hospedeiros, com a comparação do genoma de Cyamidae com o de Caprellidae de vida livre, que pode elucidar adaptações ao estilo de vida parasitário; e reconstruir a filogenia da família Cyamidae com base em marcadores moleculares, seus tempos de divergência e a associação histórica com Cetacea para melhor entender a história evolutiva única desse táxon enigmático e sua associação com baleias e golfinhos. (AU)

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