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Alterações nas células cardíacas induzidas pelo meio condicionado por células renais tratadas com a toxina P-cresil sulfato: modelo de síndrome cardiorrenal in vitro

Processo: 22/12289-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Marcela Sorelli Carneiro Ramos
Beneficiário:Beatriz Favero Bedin
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Síndrome cardiorrenal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células cardíacas | Células Renais | p-cresil sulfato | síndrome cardiorrenal | Toxina urêmica | imunologia cardiovascular

Resumo

As doenças cardiovasculares (DCV) são a causa de grande parte dos óbitos, devido não só a fatores genéticos, mas sobretudo, ambientais, devido ao estilo de vida moderno. No entanto, podem ser secundárias a outras doenças, como é o caso das síndromes cardiorrenais (SCRs). As síndromes cardiorrenais são doenças que evidenciam a intensa conexão entre o funcionamento dos rins e do coração e se subdividem em cinco categorias. A Síndrome Cardiorrenal do tipo 3 (SCR 3) é caracterizada pela lesão renal aguda que desencadeia dano no tecido cardíaco. Uma das lesões que pode gerar esse tipo de doença é a lesão por isquemia e reperfusão, muito comum em choques hemorrágicos e transplantes de rim. Embora muitos fatores componham a fisiopatologia dessa síndrome, nosso laboratório já identificou a grande relevância do sistema imunológico e do estresse oxidativo nas alterações cardíacas induzidas pela lesão renal isquêmica. Nesse sentido, o sistema imunológico, por meio das citocinas pró-inflamatórias IL-6 e IL-1² promove alterações estruturais cardíacas como a hipertrofia cardíaca, além de alterações elétricas. Um outro tipo de lesão renal está associada aos elevados níveis de compostos urêmicos, como o Indoxil Sulfato e P-cresil sulfato (PCS), comum em pacientes dialíticos. Esses compostos desempenham um importante papel no status inflamatório e na modulação do trofismo cardíaco. Considerando que : i) os mecanismos celulares e moleculares envolvidos no desenvolvimento da SCR 3 ainda não são completamente conhecidos e ii) modelos in vitro são capazes de proporcionar melhor entendimento dos mecanismos celulares envolvidos nas patologias do eixo cardio/renal; o presente estudo tem como objetivo avaliar o papel da toxina urêmica PCS nas alterações do cardiomiócito in vitro. Para tanto, utilizaremos modelos de cultura de células renais que serão tratadas com PCS, subsequentemente, realizaremos o tratamento de cardiomiócitos com o meio de cultura condicionado pelas células renais previamente submetidas ao PCS. Serão avaliados os parâmetros moleculares relacionados ao trofismo cardíaco, bem como parâmetros relacionados ao status inflamatório.

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