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Estudo da capacidade pró-inflamatória de exsudatos produzidos a partir da ação de metaloproteinases de venenos de serpentes em modelos murinos

Processo: 23/01651-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2023
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Luciana Aparecida Freitas de Sousa
Beneficiário:Emilly Campos Tioyama
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/10722-2 - Estudo da capacidade pró-inflamatória de exsudatos produzidos a partir da ação de metaloproteinases de venenos de serpentes em modelos murinos, AP.R
Assunto(s):Imunopatologia   Inflamação   Metaloproteinases   Toxinas   Toxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bothrops atrox | Envenenamentos | imunopatologia | Inflamação | metaloproteinases | Toxinas | Toxinologia

Resumo

Os acidentes ofídicos são classificados pela Organização Mundial de Saúde como uma doença negligenciada, e atualmente a região Norte do Brasil é a responsável pela maior incidência de casos, com valores aproximados a 35% do total das notificações entre 2007-2020. Bothrops atrox é considerada a principal causadora dos acidentes ofídicos na região Amazônica. A mortalidade desses acidentes é baixa, no entanto a morbidade resultante dos efeitos locais é alta. Os efeitos locais são resultados principalmente da ação das metaloproteinases de veneno de serpente (SVMPs) que são as toxinas majoritárias do veneno de B. atrox. As SVMPs são responsáveis pelo notável efeito hemorrágico do envenenamento a partir da sua capacidade de hidrólise, reconhecimento e ligação em proteínas da membrana basal (MB). Recentemente, foram isoladas do veneno de B. atrox, duas metaloproteases da classe P-I (Atroxlysin-Ia) e P-III (Bathroxragin). Ambas apresentam uma alta atividade hemorrágica, além de induzir uma rápida lesão na pele de murinos. Além disso, recentemente demonstramos que Atroxlysin-Ia e Bathroxragin estão envolvidos na reação inflamatória observada em envenenamentos por B. atrox e observamos também que os produtos de hidrólise da MB apresentam capacidade pró-inflamatória significativa. Assim, nosso objetivo é avaliar quais mecanismos e vias pró-inflamatórias que estes produtos de hidrólise são capazes de desencadear e assim contribuir para o entendimento da ação das SVMPs na indução dos efeitos locais no envenenamento botrópico.

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