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Arte Viva: agências vegetais e co-criações trans-específicas na arte contemporânea

Processo: 22/01265-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Pesquisador responsável:Fernanda Arêas Peixoto
Beneficiário:Joaquim Pereira de Almeida Neto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/07886-8 - Artes e semânticas da criação e da memória, AP.TEM
Assunto(s):Antropoceno   Arte contemporânea   Plantas   Antropologia política
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropoceno | Arte contemporânea | arte viva | etnografia multiespécie | plantas | virada vegetal | antropologia política

Resumo

A partir da análise de criações artísticas contemporâneas que exploram dimensões multiespécies e colaborações trans-específicas entre humanos e plantas, este projeto visa estudar os trânsitos de conceitos, conhecimentos e práticas entre arte, ciência e antropologia. O objetivo principal da pesquisa é investigar as "contaminações criadoras" entre os domínios artístico e científico (o antropológico aí incluído) a partir do uso renovado que artistas têm feito das plantas em suas criações, retirando-as da condição de meio ou de matéria e concebendo-as como agentes ativos na produção de obras de arte, em consonância com perspectivas e procedimentos antropológicos, sobretudo da chamada "virada vegetal". Baseada em uma abordagem etnográfica, a análise focalizará obras e processos criativos de três artistas latino-americanos atuantes hoje, que trabalham diretamente com plantas vivas, são eles: Aniara Rodado (Colômbia), Guto Nóbrega (Brasil) e Ximena Garrido-Lecca (Peru). Tendo por inspiração teórico-metodológica discussões sobre problemas ambientais urgentes suscitados pelo Antropoceno e sobre a destruição de mundos humanos e não-humanos, a pesquisa pretende compreender modos específicos de imbricamento entre criação artística e criação de mundos, que colocam em suspeição as fronteiras entre arte, ciência e política. Pretende contribuir para jogar luz sobre as relações de dupla mão entre artes e ciências (os artistas se valendo de métodos e teorias e fornecendo também subsídios para a reflexão teórica), o que sem dúvida terá rendimentos para a compreensão alargada dessas novas formas de expressão no campo das artes e para ampliar interlocuções no campo da teoria antropológica.

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