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Reflexão e crítica de arte: Hegel e a estética da modernidade

Processo: 21/14994-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 05 de maio de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Werle
Beneficiário:Gustavo de Azevedo Torrecilha
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Artes   Crítica de arte   Estética   Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte | Crítica de Arte | estética | Filosofia | Hegel | Estética

Resumo

A pesquisa tem por objetivo investigar as relações da estética de Hegel com a crítica de arte. Para isso, parece necessário abordar como o pensamento hegeliano compreende o surgimento do procedimento crítico de análise de obras de arte, o qual ganha força e relevância no cenário espiritual reflexivo da modernidade, ao mesmo tempo em que se discute como o próprio Hegel realiza uma interpretação de obras de arte, buscando apontar seus méritos e até mesmo eventuais limitações na realização desse procedimento. Para a consecução deste objetivo, será necessária uma articulação constante da compreensão hegeliana das relações entre arte e filosofia, que têm por elemento essencial a história, pois é em sua compreensão histórica da arte e da filosofia que entra a questão da reflexão, elemento que Hegel aponta como constituinte do espírito moderno, e que muda a relação humana com a arte, principalmente em comparação com a arte da Antiguidade. Ao mesmo tempo, a pesquisa se baseará na discussão de obras de arte realizada pela estética hegeliana, de modo a entender como sua compreensão histórico-filosófica da arte se reflete também em sua interpretação de obras e se tal procedimento pode ser considerado um tipo de crítica de arte. Procurar-se-á também responder à questão acerca da possibilidade de pensar, a partir de Hegel, obras produzidas no contexto posterior aos Cursos de estética, o que implicará contemplar uma certa herança hegeliana junto a autores que partiram de Hegel para analisar obras modernas, como Danto e Pippin, bem como a autores como Adorno e Gadamer, por sua vez, críticos à compreensão histórico-filosófica das obras de arte por parte da Estética de Hegel.

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