Busca avançada
Ano de início
Entree

Isolamento e caracterização de metaloproteases PI do veneno de serpentes do gênero Bothrops

Processo: 23/00949-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Karen de Morais Zani
Beneficiário:Maria Amélia Farias Rodrigues
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bothrops   Evolução molecular   Metaloproteases   Venenos de serpentes   Bioquímica de proteínas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bothrops | evolução molecular | Metaloproteases | venenos de serpentes | Bioquímica de proteínas

Resumo

A quantidade de acidentes ofídicos ao ano chega a aproximadamente 5,4 milhões, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), resultando entre 81.000 e 138.000 óbitos e 400.000 pessoas que ficam incapacitadas pelo envenenamento. De acordo com o Ministério da Saúde, são cerca de 19.000 a 22.000 acidentes ofídicos ao ano no Brasil, e as serpentes do gênero Bothrops, da família Viperidae, são responsáveis pela maioria desses envenenamentos. A peçonha das serpentes da família Viperidae é composta majoritariamente por proteínas, e o veneno botrópico possui, como um de seus principais componentes, as metaloproteases (SVMP), divididas em três classes principais: SVMP P-I, que é encontrada na grande maioria dos venenos botrópicos; SVMP P-II e SVMP P-III. O tratamento para os acidentes ofídicos consiste na aplicação do soro antiofídico específico para cada caso, de acordo com o tipo de serpente e a gravidade do acidente, já que o soro possui anticorpos que agem contra o veneno, fazendo assim uma imunização passiva. Considerando a variabilidade interespecífica e intraespecífica dentre as peçonhas das serpentes do gênero Bothrops, a gravidade de acidentes botrópicos no país e a relevância das SVMP P-I no veneno botrópico, o isolamento e a caracterização de metaloproteases PI do veneno de serpentes do gênero Bothrops torna-se uma necessidade para a melhora da qualidade de soros antiofídicos, a elucidação da evolução molecular das metaloproteases e a caracterização bioquímica e funcional dessas moléculas, permitindo a elucidação da sua relevância biológica/ecológica para as serpentes e fisiopatológica nos acidentes ofídicos.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)