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Perfil proteômico nas lesões de pacientes com esporotricose

Processo: 22/12224-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Gil Benard
Beneficiário:Ana Paula Carvalho dos Reis
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dermatologia   Esporotricose   Imunidade inata   Proteômica   Sporothrix   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esporotricose | proteômica | resposta imune inata | Sporothrix spp | Dermatologia

Resumo

Os surtos de esporotricose no Brasil por transmissão zoonótica vêm aumentando e atingindo índices alarmantes. A recente hiperendemia de esporotricose causada pela espécie S. brasiliensis, iniciada no Rio de Janeiro, já atinge todas as regiões brasileiras e alguns países vizinhos, como a Argentina e o Paraguai. Os agentes causadores pertencem ao clado patogênico do gênero Sporothrix: Sporothrix schenckii senso stricto, Sporothrix brasiliensis, Sporothrix luriei e Sporothrix globosa. Essas espécies apresentam diferenças significativas na distribuição geográfica, nas propriedades bioquímicas, no grau de virulência, nos padrões de doença e na resposta à terapia, também mostrando habilidades diferenciais para evadir o sistema imunológico. Pouco se sabe sobre a resposta imune do hospedeiro frente aos diferentes agentes da esporotricose, e a maioria desses relatos é focada em S. schenckii, que mostra padrão misto de respostas (Th1, Th2, Th17). S. brasiliensis, que recentemente foi relatado como mais virulento do que S. sckenckii sensu stricto - não apenas em sistemas experimentais (modelos in vitro e murinos), mas também a partir de observações da prática clínica, nas quais S. brasiliensis está associado a formas clínicas atípicas, incluindo disseminação para órgãos profundos. Entretanto, a maioria destes estudos avalia somente a resposta imune in vitro na infecção por S. brasiliensis, havendo carência de dados sobre os mecanismos da resposta imune nos pacientes com esporotricose e, especialmente, in situ nas lesões de pele. Sendo assim, propomos realizar uma análise proteômica comparativa das lesões dos pacientes com diferentes formas clínicas da esporotricose para identificar proteínas tais como IL-1², IL-17 e TNF-± que possam estar relacionadas ao processo inflamatório e ao dano tecidual. O entendimento destas vias poderá contribuir para melhores manejos terapêuticos nesta patogenia. (AU)

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