Diacronias cerâmicas no sambaqui Monte Castelo e suas influências no Sudoeste Amazônico

• Processo: 22/02099-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Pré-histórica
• Pesquisador responsável: Jennifer Watling
• Beneficiário: Eduardo Rosa de Mendonça Costa
• Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/07794-9 - Povos indígenas e o meio ambiente na Amazônia Antiga, AP.TEM
• Assunto(s): Cerâmica arqueológica Diacronia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cerâmica arqueológica | diacronia | Sambaquis Amazônicos | sepultamentos | Sítio Monte Castelo | Arqueologia amazônica

Resumo

Esta pesquisa busca o entendimento da longa história indígena vista através da investigação sobre as diacronias encontradas nas cerâmicas de Monte Castelo. Essas cerâmicas pertencem às Fases Bacabal e Sinimbu, e são inseridas no debate sobre as cerâmicas mais antigas da Amazônia, possuindo datações entre as mais antigas das Américas. A Fase Sinimbu apresenta poucos vasos formais, enquanto a Fase Bacabal consiste em uma tecnologia cerâmica elaborada que aparece por volta de 4.300 A.P., junto com outras mudanças nos padrões de ocupação do sambaqui, e permanece até ca. 700 A.P. Neste projeto, se investigarão as diacronias cerâmicas dentro do sambaqui Monte Castelo, com especial foco na própria Fase Bacabal e aos sepultamentos aos quais está associada. Outro objetivo é explorar as possíveis influências da Fase Bacabal para outros locais mais além do Pantanal do Guaporé, buscando sistematizar dados sobre as análises do material proveniente de escavações realizadas durante o licenciamento da pavimentação da rodovia BR-429.