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Cultivo e crescimento de probióticos (naturais e recombinantes) para aplicação em modelos experimentais de DM1 e DM2

Processo: 23/03750-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Daniela Carlos Sartori
Beneficiário:Carlos Henrique Zanello Talarico
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14815-0 - Estudo do perfil do microbioma intestinal e do potencial terapêutico de estratégias de intervenção na imunopatogenia do Diabetes tipo 1 e 2, AP.JP2
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 1   Imunorregulação   Microbioma gastrointestinal   Probióticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioterapêuticos | diabetes do tipo 2 | Diabetes tipo 1 | imunorregulação | Microbioma intestinal | probiótico | Microbioma Intestinal, Diabestes tipo 1 e 2

Resumo

A etiologia do DM é multifatorial interligada a fatores genéticos, ambientais, alimentares e metabólicos. Vários achados revelam uma associação entre dieta, Disbiose intestinal e a ativação de mecanismos imunológicos, que resulta na fisiopatologia do DM do tipo 1 e 2. Sabe-se que probióticos controlam a Disbiose intestinal, melhoram a permeabilidade intestinal e propiciam uma função de barreira epitelial. Estudos mais recentes têm evidenciado que probióticos também exercem diversos efeitos imunomoduladores locais e sistêmicos através da estimulação da imunidade de mucosa, produção de ácidos graxos de cadeia curta e a geração de linfócitos T reguladores. Neste contexto, constatamos reduzida abundância de bactérias probióticas, em especial Akkermansia muciniphila e Bifidobacterium sp., durante o DM1. A administração do prebiótico inulina foi capaz de aumentar A. muciniphila no intestino e conferir proteção a essa doença. Baseado nessas evidências, por meio de estudos pré-clínicos, iremos investigar a eficácia de estratégias de recomposição/modulação do microbioma intestinal usando esses probióticos naturais, recombinantes (Lactococcus lactis hsp65 e IL-6) e prebióticos, assim como determinar os mecanismos imunoreguladores que poderiam prevenir o surgimento ou retardar a progressão do DM1 e 2. Um estudo longitudinal também será realizado em pacientes diabéticos recém-diagnosticados visando à identificação de alterações no microbioma intestinal e correlação com parâmetros clínicos e imunológicos durante a progressão da doença, a fim de elucidar novos biomarcadores de diagnóstico ou tratamento. A busca de alternativas de imunorregulação baseadas em probióticos é muito promissora, pois sua produção teria um baixo custo e seria seguro para aplicação terapêutica.

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