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Treino tarefa específica em contexto de realidade aumentada (Protocolo INTERACT) em crianças com Paralisia Cerebral Espástica: ensaio clínico controlado e randomizado

Processo: 22/16422-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha
Beneficiário:Bruna Romão da Silva
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Neuropediatria   Crianças   Realidade aumentada   Paralisia cerebral   Paraplegia   Ensaio clínico controlado aleatório
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Augmented reality | Cerebral Palsy | children | Motor Learning | protocol | task-specific | Neuropediatria

Resumo

Crianças com paralisia cerebral (PC) apresentam deficiências na função musculoesquelética, afetando o controle postural estático e dinâmico, principalmente em condições ambientais de alta complexidade. Por isso, intervenções com treino tarefa específica e foco na aprendizagem motora têm sido recomendadas. Ademais, instrumentos tecnológicos de intervenção têm sido utilizados nesse contexto, e a realidade aumentada (RA) pode ser destacada, pois seus jogos proporcionam estímulos multissensoriais, e sua forma lúdica de fazer atividade física torna as crianças mais engajadas, permitindo mais variedade e repetição de movimentos corporais. Embora estudos tenham identificado efeitos positivos do treinamento de RA, são escassos os estudos desenvolvidos nessa área. Objetivo: verificar os efeitos de um protocolo de treinamento tarefa específica associado à realidade aumentada (Protocolo INTERACT) na oscilação postural de crianças com PC espástica que deambulam sem dispositivo de auxílio da marcha. Como desfechos secundários o estudo tem por objetivo verificar o efeito na capacidade e desempenho motor, motivação, nível de satisfação em desempenho motor e nível de satisfação, aceitação e adesão a terapia, comparado com o tratamento fisioterapêutico convencional. Métodos: Participarão do estudo crianças com PC espástica com níveis Gross Motor Function Classification System (GMFCS) I e II, e idades entre 6 e 12 anos. Os desfechos analisados serão variáveis de oscilação postural durante as atividades sentado para de pé e alcance funcional em diferentes contextos, que serão avaliadas pela plataforma de força, desempenho em mobilidade pelo Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI-CAT) e capacidades motoras usando o GMFM-CM (Teste Challenge). A motivação será avaliada pelo Questionário de Motivação (DMQ - Dimensions of MasteryQuestionnaire) e a aceitação, satisfação e adesão à intervenção por meio de um questionário online. A intervenção será realizada durante 12 semanas consecutivas, com 2 sessões semanais, individuais e em dias alternados, com duração de 60 minutos cada, totalizando 24 sessões e 24 horas de treinamento. Serão utilizados jogos de RA desenvolvidos por Brandão et al (2019) e treino de tarefa específica baseado nas metas pré-estabelecidas e escolhidas pelo indivíduo. O grupo controle receberá treinamento convencional, realizado pelo mesmo período de tempo e volume de intervenção das crianças do grupo experimental. As avaliações ocorrerão antes eapós 6 e 12 semanas do início do treinamento, e será realizado um acompanhamento de 4 mesespara verificar a retenção dos desfechos. Testes estatísticos de verificação da normalidade dos dados, comparação dos efeitos entre os grupos (teste t ou Mann-Whitney) e intra-grupos nas três avaliações pré-pós-follow-up (ANOVA medidas repetidas ou Friedman) serão realizados para as variáveis de oscilação postural, motivação, capacidade e desempenho motor. Para os dados de aceitação, satisfação e adesão ao tratamento, serão realizadas análises descritivas dos dados. Este estudo contribuirá para o avanço do conhecimento sobre os benefícios da realidade aumentada com treino específico e indicará a viabilidade e o melhor recurso a ser utilizado na reabilitação clínica de crianças com PC. (AU)

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