Identificação de adutos de acetaldeído-DNA em células HepG2 expostas a etanol

• Processo: 23/05018-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
• Pesquisador responsável: Marisa Helena Gennari de Medeiros
• Beneficiário: Mariana Amanda Araujo Oliveira
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/07937-8 - Redoxoma, AP.CEPID
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adutos de acetaldeído | danos em DNA | Estresse Redox

Resumo

O consumo de álcool está associado com o desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Os mecanismos envolvidos nesse processo não estão totalmente esclarecidos, mas a formação de acetaldeído derivado do etanol parece ter papel importante.Em populações deficientes em aldeído desidrogenase, altos níveis de acetaldeído foram associados a um risco maior de câncer de esôfago após o consumo de álcool em comparação com populações com enzima totalmente ativa.1 A formação de acetaldeído-DNA adutos tem sido considerada como um fator importante no mecanismo de mutagênese e carcinogênese.2O acetaldeído reage com 2'-desoxiguanosina (dGuo) no DNA para formar principalmente N2-etilideno-2'-desoxiguanosina (N2-etilidenedGuo), uma base de Schiff instável. A reação subsequente de N2-etilidenedGuo com uma segunda molécula de acetaldeído leva à formação dos diastereoisômeros (6S, 8S) e (6R, 8R) de 1,N2-propano-2'-desoxiguanosina (1,N2-propanodGuo ).3 O nosso grupo foi um dos pioneiros na detecção desse aduto em células e in vivo por exposição ao acetaldeído.3 O presente projeto visa investigar se o 1,N2-propanodGuo é formado em células expostas ao etanol em diferentes concentrações. O uso de etanol isotopicamente marcado poderá demonstrar, inequivocamente, a participação dessa via na modificação do DNA.