Variabilidade da estratificação da porção superior da coluna de água da região oeste do Atlântico tropical durante as Terminações I e II

• Processo: 23/05338-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
• Pesquisador responsável: Cristiano Mazur Chiessi
• Beneficiário: Thalia Ariadna do Vale Montoya
• Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
• Assunto(s): Oceano Atlântico Paleoclimatologia Quaternário
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Foraminíferos planctônicos | Isótopos estáveis de oxigênio | Oceano Atlântico | paleoclimatologia | Quaternário | Paleoceanografia / Paleoclimatologia

Resumo

A possibilidade de paralisação/desaceleração acentuada da Circulação Meridional Atlântico (AMOC) até o final deste século atraiu muita atenção da comunidade científica. No entanto, grandes incertezas estão relacionadas ao seu comportamento futuro e às consequências associadas. Os núcleos de sedimentos marinhos do Oceano Atlântico registraram as consequências dos diferentes modos de operação do AMOC durante o Quaternário tardio, contendo uma riqueza de informações muito necessárias não disponíveis no registro instrumental. Por exemplo, eventos de desligamento/desaceleração acentuada do AMOC foram registrados nas duas últimas terminações, ou seja, Terminações I e II. No entanto, a escassez de registros dificulta a caracterização detalhada das consequências de tais eventos de desligamento/desaceleração acentuada do AMOC. Aqui determinaremos a resposta do Oceano Atlântico tropical ocidental superior às Terminações I e II. Portanto, realizaremos análises isotópicas de oxigênio estáveis em foraminíferos planctônicos do testemunho de sedimento marinho S2. Ao fazer isso, ajudaremos a condicionar possíveis cenários futuros para o Oceano Atlântico.